O JPM US Select Equity Plus, distinguido com Rating FundsPeople+, é um fundo de ações americanas core que segue uma filosofia 130/30. Susan Bao e Steven Lee, gestores do fundo, contam o seu processo de investimento e revelam quais são os seus fatores diferenciadores.
O JPM US Select Equity Plus, um fundo de ações americanas core que segue uma filosofia 130/30, ou seja, além de investirem nas empresas que consideram mais atrativas, também têm a possibilidade de assumir algumas posições curtas para beneficiar das empresas com menor potencial de valorização.
Este fundo da J.P. Morgan AM, gerido por Susan Bao e Steven Lee, e que este ano obteve o Rating FundsPeople+, é um fundo que segue um processo de investimento baseado na análise fundamental, completamente bottom-up. Este processo é, como o caraterizam os gestores, “bem definido”, focando-se na seleção de ações e na gestão de risco, consistindo também na compreensão dos lucros normalizados a longo prazo, o que permite aos gestores tirarem partido de eventuais avaliações erradas do mercado. Os gestores do fundo, cada um com mais de 25 anos de experiência, contam ainda com um modelo de avaliação próprio – utilizado para captar a visão dos analistas da entidade gestora – e com o apoio de uma equipa de analistas de ações dos EUA, composta por profissionais com uma média de mais de 20 anos de experiência no setor.
“O elemento mais distintivo do nosso processo de seleção de ações é o nosso compromisso com a investigação fundamental própria, que funciona como a principal força motriz por detrás do valor que procuramos acrescentar”, afirmam Susan Bao e Steven Lee. Existem três etapas fundamentais neste processo de investimento:
- Investigação fundamental: os analistas da entidade conduzem estudos nos seus respetivos setores, “utilizando frameworks sistemáticos, incluindo critérios ambientais, sociais e de governança (ESG), o que cria uma vantagem informativa única”, explicam.
- Framework de avaliação: a investigação dos analistas, focada nos lucros e fluxos de caixa a médio e longo prazo, traduz-se no seu framework de avaliação próprio.
- Construção do portefólio: os gestores procuram maximizar os conhecimentos dos analistas ao construir portefólios de forma controlada em termos de risco.
A equipa de gestão, liderada por Susan Bao e Steven Lee, trabalha, como já foi mencionado, em estreita colaboração com a experiente equipa de análise de ações. Os seus insights e análises resultam numa carteira com posições longas e curtas, em que a equipa tem um largo grau de confiança e em que existe uma relação risco-retorno atrativa. “Acreditamos que este fundo oferece uma excelente oportunidade para os investidores participarem numa estratégia large-cap core, uma vez que oferece várias vantagens competitivas”, sublinham os gestores. Entre essas vantagens destacam as extensas capacidades de investigação, o processo comprovado de classificações de ações, a gestão rigorosa do risco e a experiência da entidade com posições curtas.
Carteira
Segundo dizem os gestores, a carteira é uma carteira “amplamente diversificada de ações norte-americanas large-caps, procurando acrescentar valor através da seleção de ações bottom-up”, afirmam Susan Bao e Steven Lee. Os gestores acrescentam ainda que, em termos de posicionamento, as suas maiores sobreponderações situam-se nos setores dos media, dos grandes corretores e da tecnologia farmacêutica e médica. “Mantemo-nos cautelosos e seletivos nos setores do consumo ciclico, dos serviços financeiros/empresariais e dos bens de consumo básicos”, acrescentam.
Perspetivas macroeconómicas
A equipa gestora continua a concentrar-se nos fundamentais da economia e nos lucros das empresas. “As estimativas dos nossos analistas para os lucros do S&P 500 Index”, contam Susan Bao e Steven Lee, “projetam +13% para 2025 e +14% para 2026”. Embora sujeita a revisão, os gestores afirmam que esta previsão inclui a sua melhor análise das expetativas de lucros.
O abrandamento da inflação e a melhoria das perspetivas de crescimento contribuíram para alimentar o otimismo quanto a uma aterragem suave. No entanto, os dois gestores da J.P. Morgan afirmam que certos riscos sistemáticos, “como o impacto político da nova administração Trump, o ritmo potencialmente mais lento dos cortes nas taxas e as tensões geopolíticas significativas, podem provocar a volatilidade dos mercados”. Olhando além da volatilidade, continuam a concentrar-se em ações de elevada convicção e a tirar partido das deslocações do mercado para oportunidades de seleção de ações interessantes.