Últimos cinco anos: os melhores fundos de pensões abertos

5079218882_e9d7624e5a
Alejandro Morales-Loaiza, Flick, Creative Commons

Mensalmente, a Associação Portuguesa de Fundos de Investimento, Pensões e Patrimónios – APFIPP – disponibiliza a lista dos fundos PPR e dos fundos de pensões abertos que são mais rentáveis nos últimos doze meses e nos últimos cinco anos. Depois de termos visto os fundos PPR nos cinco anos anteriores ao final do primeiro mês de 2017, é hora de vermos os fundos de pensões abertos para o mesmo período. Refira-se que são apenas os fundos cujas sociedades gestoras são associadas na APFIPP.

Analisando a lista, verificamos que os três fundos mais rentáveis são todos da Banif Pensões, mas cujo mandato de gestão está atribuído à Optimize Investment Partners. A liderança é ocupada pelo produto Optimize Capital Pensões Acções que atinge uma rendibilidade anualizada de 9%, com o património sob gestão a fixar-se em torno dos 1,3 milhões de euros. Com sensivelmente o mesmo património vem, logo depois, o fundo Optimize Capital Pensões Equilibrado, que regista uma rendibilidade anualizada de 8,4%; com o fundo Optimize Capital Pensões Moderado a fechar o trio mais rentável com ganhos anuais de 7,2% ao longo dos últimos cinco anos. Em termos de património, este produto fica perto dos 1,5 milhões de euros.

Top 5 fecha com ganhos acima de 6,5%

O quarto fundo é o Multireforma Acções que é gerido pela GNB Gestão de Ativos. Sob alçada de Pedro Barata, o fundo regista uma rendibilidade anualizada de 6,7% nos últimos cinco anos, com o património no final de janeiro a ascender a mais de dez milhões de euros. Na ficha do produto, referente a janeiro, o gestor explicitava que foi a "exposição ao setor de matérias primas e a Zodiac" que ajudou o fundo nesse período. Do outro lado da barricada, foi a "exposição ao setor petrolífero" que não deixou o produto ter uma performance melhor.

A fechar a lista vem o produto Horizonte Acções, da Ocidental Pensões. A sua rendibilidade no período em questão é de 6,6%, com o património a ficar perto dos 13,5 milhões de euros. Refira-se que, neste produto, mais de metade da carteira está investida em ações.