Unidades de Participação representam menos de 1% do valor total aplicado pelos fundos imobiliários

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Hardwayhome, Flickr, Creative Commons

No final do mês passado, os ativos em carteira dos fundos de investimento imobiliários fixaram-se em 10.562,2 milhões de euros, um valor mais baixo em 0,78% se compararmos com o final de agosto. Neste valor incluem-se os fundos de investimento imobiliário (FII), os fundos especiais de investimento imobiliário (FEII) e ainda os fundos de gestão de património imobiliário (FUNGEPI). No mês de setembro todas estas categorias pioraram face a agosto. No caso dos FII a queda foi de 0,2% para 7.546,9 milhões de euros, enquanto que nos FEII a descida foi de 2,5% para 2.496,9 milhões e nos FUNGEPI a descida foi de 0,4% para 518,7 milhões de euros.

Investimento noutros fundos?

Uma parte muito residual dos investimentos realizados pelos fundos imobiliários é feito em outros produtos de investimento semelhante. Neste particular, no final de setembro, o investimento realizado em unidades de participação ascendia a mais de 78 milhões de euros, um valor mais baixo em quase 4% do valor atingido em agosto.

Se verificarmos a carteira dos fundos, então o investimento noutros fundos representa cerca de 0,75% da carteira total. Segmentando os dados, vemos que o valor investido pelos FII+FEII ascende a 3,1 milhões de euros, que representa menos de 0,1% do valor aplicado pelo segmento. Já nos FUNGEPI o investimento é de 19,2 milhões de euros, que representa quase uma fatia de 4% do valor total aplicado por este segmento.

Relativamente aos fundos fechado, a percentagem ascende a 0,85% da carteira. Ainda assim, é o maior valor registado em termos monetários, com mais de 56 milhões de euros investidos em Unidades de Participação.