A gestora americana celebra dois anos desde a abertura do seu escritório em Espanha. Na Península Ibérica já contam com 1.600 milhões de euros em património de clientes da região e seis produtos blockbuster (com mais de 100 milhões).
Com o objetivo de reforçar o seu compromisso com o mercado ibérico, a Wellington Management ampliou a sua equipa na Península Ibérica com a contratação de Jaime Molina Sauco como relationship analyst. Jaime Molina, vindo do Openbank, vai dar apoio à divisão comercial da gestora, apoiando a equipa e as iniciativas locais. Com a nomeação, o escritório da Península Ibérica passa ter quatro membros: Álvaro Llavero, country head, sócio e gestor na Wellington Management, Andrés Pedreño, account manager, e Paula Blanco, marketing specialist.
Dois anos da Wellington Management na Península Ibérica: fatores-chave do seu crescimento
Em fevereiro fez dois anos desde que a gestora americana abriu formalmente o seu escritório de representação na Península Ibérica, embora já estivessem presentes na região, primeiro em Portugal em 2004 e depois em Espanha. Nestes dois anos, a empresa aumentou o seu património sob gestão dos 1.000 milhões de euros em 2022 para 1.600 milhões atuais.
“Os dois primeiros anos foram difíceis porque o mercado não acompanhou e competíamos com uma liquidez de rentabilidade positiva, mas este ano estamos a colher os frutos do trabalho de anos anteriores. E o fundamental é que tivemos um crescimento diversificado por classe de ativos”, explica Andrés Pedreño.
Na Península Ibérica contam com dez fundos com mais de 50 milhões em património de clientes da região e seis produtos blockbuster (com mais de 100 milhões). Destes, o seu maior fundo atualmente é o Wellington Global Quality Growth, com Rating FundsPeople, com o Wellington Hedged Alpha Opportunities Fund bastante próximo após o mandato que obteve com o CaixaBank.
De facto, uma parte relevante do seu crescimento na Península Ibérica foi através de mandatos, precisamente um dos pontos fortes da gestora americana. A Wellington é a maior subadvisor a nível global, à frente da BlackRock nesta área de negócio. 50% do seu património total sob gestão encontra-se em mandatos. E a previsão de Andrés Pedreño é que o negócio de subadvisory vai continuar a crescer, tanto na região como na indústria em geral.
As obrigações voltam a ter um papel a desempenhar
Face aos próximos 12 meses, um dos focos da gestora para os clientes ibéricos são as obrigações. “Estamos a entrar num novo regime económico, e isso tem implicações significativas para todas as classes de ativos”, afirma Marco Giordano, diretor de Investimentos de Obrigações.
Na sua opinião, as obrigações vão voltar a ter um papel estrutural nas carteiras. “É uma mudança de mentalidade que ainda não observamos no cliente”, comenta. O especialista não prevê grandes descidas de taxas de juro, pelo que as obrigações vão voltar a ser um componente importante da rentabilidade futura.