O comentário de Marisa Cabrita, gestora de ativos da Orey Financial, ao último leilão de bilhetes do tesouro, no qual o Estado Português emitiu um total de 1.500 milhões de euros.
O mais recente leilão de bilhetes do tesouro a seis e a 12 meses fechou com o Estado Português a atingir o montante máximo desejado, 1.500 milhões de euros. No que diz respeito às taxas de juro médias, estas foram ainda mais baixas relativamente ao último leilão comparável.
Marisa Cabrita, gestora de ativos da Orey Financial, destaca que “a emissão de ontem registou uma queda das yields exigidas pelos investidores e um aumento dos montantes colocados”. Assim, no prazo mais curto registou-se uma redução da taxa de juro, passando de -0,158% para -0,210%. No prazo mais longo a situação foi idêntica, fixando-se nos -0,153%, mais baixa face aos -0,112% registados no leilão anterior.
Para a gestora, “em ambos os prazos as yields exigidas foram as mínimas de sempre, com bids-to-cover considerados robustos”, um contexto positivo para o qual contribuíram “os progressos em termos orçamentais reportados e a estabilização económica”, acrescenta.