Vendas de fundos de investimento favoritos em 2021
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25 Outubro 2021
Os selecionadores de fundos nacionais consideram que os sales das gestoras internacionais superaram as expetativas. Mas o que esperam do futuro da indústria?
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Num novo ano em que manter a proximidade com o cliente voltou a ser um desafio, os selecionadores de fundos nacionais consideram que os vendas das gestoras internacionais superaram as expetativas. Mas o que esperam do futuro da indústria?
Uma vez mais, a FundsPeople desafiou os selecionadores de fundos portugueses a levantarem a ponta do véu e a revelarem quem consideram os melhores vendas das gestoras internacionais, quer devido às suas competências na promoção e venda de fundos, quer no devido acompanhamento do cliente.
O resultado? 32 sales mencionados por 28 selecionadores de 23 entidades gestoras portuguesas. Pela primeira vez, a pessoa mais votada é uma mulher. Cristina Carvalho, desde 2015 naAmundi, é a responsável de vendas mais votada. Foi a eleita por 13 selecionadores de fundos nacionais. O segundo lugar do pódio é partilhado por Ana Carisso, da Fidelity International, e André Themudo, da BlackRock, ambos com 12 votos. A fechar o Top 3 está Tiago Forte Vaz, da Pictet AM.
O futuro
Já pensou como estará a indústria da gestão de ativos daqui a 10 anos? A FundsPeople lançou aos sales favoritos o desafio de partilharem as suas perspetivas para o setor na próxima década. As respostas foram claras: a evolução vista nos últimos anos vai continuar e a concentração e digitalização do setor terão ainda mais destaque.
É precisamente dessa evolução que Ana Carisso e Tiago Forte Vaz começam por falar. Os profissionais da Fidelity Internacional e da Pictet AM coincidem ao considerarem que nos últimos anos temos assistido a uma evolução positiva no mundo da gestão de ativos. Isto verificou-se através da “inovação em produtos de investimento, redução nas comissões de gestão, melhorias na informação que enviamos aos investidores, esforços dirigidos a uma maior formação por parte dos assessores e gestores”, refere Ana Carisso.
A concentração da indústria também foi muito mencionada. De acordo com André Themudo, “o mundo da gestão de ativos é um negócio onde a escala é um fator importante”. O profissional prevê que dentro de 10 anos vão existir menos gestoras e que os próprios clientes vão exigir mais. Também Cristina Carvalho é da opinião que “possivelmente continuaremos a observar a concentração da indústria devido à pressão sobre os custos”.
Leia o artigo completo na revista 44 da FundsPeople onde os vendas favoritos falam também dos aspetos do seu trabalho que pretendem aperfeiçoar ou desenvolver em 2022 e da tendência de investimento centrado em ESG que, consideram, irá marcar notoriamente o futuro.