Nos últimos cinco anos, apenas cinco produtos conseguiram apresentar rendibilidades positivas. Confira quais os contemplados.
Os fundos de investimento imobiliário têm tido um comportamento atribulado nos últimos anos. Tanto nos fundos abertos de rendimento como nos de acumulação, os resultados globais têm sido pouco sorridentes em termos rendibilidades.
Segundo os dados publicados pela Associação Portuguesa de Fundos de Investimento, Pensões e Patrimónios – APFIPP – cincos fundos destas duas categorias conseguem apresentar resultados positivos nos últimos cinco anos, com a liderança a ir para o CA Património Crescente com uma rendibilidade anualizada de 3,28%. Este produto, que pertence aos “fundos abertos de acumulação” é gerido pela Square Asset Management e a sua carteira, de acordo com o prospecto do produto, pode ser composta por “valores imobiliários localizados em estados membros da união europeia, orientando os investimentos, maioritariamente, mas não exclusivamente, para Portugal Continental.
O fundo poderá ainda investir em unidades de participação de Fundos de Investimento Imobiliário e em sociedades imobiliárias”. Além destes ativos, “pode investir a sua liquidez em depósitos bancários, unidades de participação de fundos de tesouraria e valores mobiliários emitidos ou garantidos por um Estado-Membro da Comunidade”.
Com uma rendibilidade anualizada de 2,74% nos últimos cinco anos surge, na segunda posição dos ranking, o fundo VIP, da responsabilidade da Silvip. O fundo, que é um produto “aberto de rendimento”, está disponível no mercado nacional desde final de 1987, sendo um dos produtos mais antigos em Portugal. De acordo com o prospecto, este fundo apresenta uma “distribuição periódica dos rendimentos (atualmente trimestral) privilegiando uma política de remuneração, segurança e liquidez”.
O fundo que ocupa o último lugar do top3 é o Imofomento. Gerido pela BPI Gestão de Activos, este fundo consegue apresentar ganhos, de forma anualizada, de 1,77% nos últimos cinco anos. “destina-se a investidores que assumam uma perspectiva de valorização do seu capital no médio/longo prazo e, como tal, que estejam na disposição de imobilizar as suas poupanças por um período mínimo recomendado de 5 anos.”, segundo se pode ler no prospecto.
Os restantes fundos são o Finipredial e o Fundimo. O primeiro é gerido pela Montepio Valor e apresenta uma rendibilidade anualizada no período em análise de 1,03%; já o segundo é da Fundger e nos últimos cinco anos consegue ter ganhos anuais de 0,66%.
O Finipredial, é um fundo aberto de acumulação, pelo que não distribuiu rendimentos, sendo assim um produto de capitalização. Segundo o prospecto, destina-se a investidores com “baixa capacidade para assumir riscos”, com o período mínimo de investimento a rondar os 24 meses.
O fundo da Fungder continua a ser o maior do mercado nacional, tendo fechado o mês passado com 644 milhões de euros em património. Sendo um Fundo Aberto de Rendimento, distribui “rendimentos semestralmente, ocorrendo a sua realização no primeiro dia útil de Junho e de Dezembro”, conforme informação da própria gestora.
Os fundos com rendibilidades positivas nos últimos cinco anos
Fonte: APFIPP a 31 de março.