A evolução a um ano dos fundos imobiliários abertos

O conjunto dos fundos imobiliários abertos português inclui, segundo a APFIPP, 13 fundos, sendo seis, fundos de alocação e os restantes de distribuição ou rendimento. O montante total neste grupo de estratégias ultrapassa os 4 mil milhões de euros, o que faz com que sejam a parte mais pequena do universo de fundos imobiliários nacionais, com os fundos fechados a dominar e a ultrapassar os 6 mil milhões de euros. Não obstante, são estes 13 fundos que se encontram disponíveis para subscrição por parte daqueles investidores que querem incluir ativos deste calibre nas suas carteiras e que confiam na gestão nacional.

Também importante é o facto de, apesar de o mercado ser grande em termos de ativos, com os tais mais de 4 mil milhões de euros, uma pequena parte dos fundos acumula o grosso desses ativos. Só os três maiores agregam, à data de análise, 2,43 mil milhões de euros, mais de metade do total e liderados pelo CA Património Crescente, da Square AM, com mais de um quarto. Um nível de concentração importante.

Variação a um ano

Já focando no quanto estes fundos cresceram (ou não) no período de um ano que terminou em setembro, vemos que a maior variação se deu nos dois fundos abertos geridos pela Square AM, o CA Património Crescente e o Property Core Real Estate Fund (distribuído pelo Best). O primeiro cresceu 9,63%, o que representa mais de 100 milhões de euros, enquanto o segundo apresenta o maior crescimento percentual, na ordem dos 59,15%, partindo, no entanto, de uma base muito inferior. O fundo foi lançado em 2020.

A terceira variação anual mais relevante deu-se no fundo Valor Prime, da Montepio GA. o Fundo cresceu 9,46% para os 333,95 milhões de euros.

Fundos abertos portugueses