A sua carteira está limitada entre 40 e 70 títulos, o que por ser um fundo global traduz-se numa elevada concentração, em que todas as posições são caracterizadas por pagarem um dividendo atrativo.
Este fundo da BNY Mellon, que conta com Selo FundsPeople 2020 pelas classificações A (Favorito dos Analistas) e C (Consistente), visa "gerar retornos sustentáveis e rendimento a longo prazo", conforme explica Nick Clay, o seu gestor até agora. Isto porque este produto celebrará em julho o seu décimo aniversário com uma nova gestora, já que Clay passará o testemunho deste produto a Ilga Haubelt, gestora principal, e aos cogestores Robert Hay, Paul Flood e Jon Bell.
De facto, segundo dados da Morningstar, só nos últimos cinco anos o fundo obteve um retorno anualizado de mais de 6%, graças, entre outras coisas, ao bom desempenho da sua metodologia de seleção dos ativos em carteira. “A nossa disciplina de compra estabelece que o fundo só pode adquirir empresas que ofereçam um retorno 25% superior ao do índice FTSE World, enquanto que a nossa disciplina de vendas nos obriga a vender quando a rentabilidade por dividendo esperada fica abaixo da média do índice”, afirma o gestor.
Em média, a composição da carteira está limitada entre 40 e 70 títulos, o que por ser um fundo global traduz-se numa elevada concentração, em que todas as posições são caracterizadas por pagarem um dividendo atrativo (geralmente superior a 4%) e, acima de tudo, sustentável. Atualmente, por áreas geográficas, existe uma sobreponderação pela Europa, sobretudo no Reino Unido e no norte do Velho Continente, em detrimento dos EUA e Japão. Em relação aos sectores, o fundo adota um viés muito defensivo, ao deter maior exposição a setores como consumo, tecnologia ou saúde.