O ano passado não ficará na memória dos fundos imobiliários pelos motivos mais sorridentes. Os dados da Associação Portuguesa de Fundos de Investimento, Pensões e Patrimónios – APFIPP – apontam para uma queda de 8% no património dos produtos ao longo de todo o ano passado, tendo fechado 2015 com um valor sob gestão superior a 11.210 milhões de euros. A esmagadora maioria desse valor vai para os fundos fechados, mas podemos encontrar mais cinco categorias, com destaque para duas delas: os fundos abertos de acumulação e os fundos abertos de rendimento.
O melhor fundo aberto do ano passado, de acordo com a Associação, foi o CA Património Crescente que é gerido pela Square Asset Management e que registou uma rendibilidade 3,16% ao longo de 2015. Os dados da CMVM mostram que, no final do ano passado, o valor líquido sob gestão ascendia a 307 milhões de euros. Trata-se de um fundo aberto de acumulação que já foi premiado como o produto que tem o melhor portfólio imobiliário nos IPD European Property Investment Awards, galardão que já recebeu cinco vezes consecutivas. Relativamente ao último prémio, Pedro Coelho, administrador da Square Asset Management, afirmava que este prémio significava “a consolidação do CA Património Crescente como um dos melhores produtos de investimento do mercado, a nível internacional”.
O segundo melhor fundo aberto do ano passado é, também, o melhor fundo aberto de rendimento de 2015. Trata-se do fundo VIP que é gerido pela Silvip. Criado em 1987 é um dos fundos “mais velhos” do mercado nacional, tendo no final de 2015 um património superior a 297 milhões de euros. Em termos de rendibilidade, ao longo de 2015 apresentou ganhos de 2,96%. De acordo com a página na internet da entidade, o produto já distribuiu “mais de 230,5 milhões de euros de rendimento”, desde do seu lançamento até ao final de 2014. Já de acordo com o seu prospeto, e tratando-se de um fundo aberto de rendimento, os rendimentos são distribuídos “trimestralmente nas datas de 15 de Março, Junho, Setembro e Dezembro. O fundo é, também, “orientado para a constituição de pequena e média poupança, destina-se a um perfil de investidor conservador, com baixa tolerância ao risco e um horizonte temporal de investimento de médio a longo prazo.
