Caixagest Infra-Estruturas ao detalhe

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Ostentando o selo de fundo Consistente Funds People, o fundo Caixagest Infra-Estruturas FIA é dos poucos produtos nacionais a passar no filtro do modelo quantitativo. Cristina Brizido, diretora na entidade gestora, detalhou à Funds People alguns aspetos da estrutura do produto. Trata-se de uma estratégia de investimento cujo objetivo principal passa por “proporcionar aos participantes o acesso a uma carteira diversificada de ativos expostos ao sector de infraestruturas, ou seja ativos cujo património reflita a evolução do sector das infraestruturas europeu e internacional”. Conforme definido no seu regulamento de gestão, o produto da maior casa gestora nacional “destina-se exclusivamente ao segmento de investidores qualificados”, nomeadamente bancos, fundos de pensões, seguradoras, fundações, entre outros.

Para atingir os seus objetivos, a equipa de gestão recorre a uma seleção de fundos fechados, especializados na gestão de projetos de infraestruturas. Estes fundos, com estrutura “semelhante aos fundos de Private Equity”, são selecionados com base em “critérios rigorosos que têm em consideração aspetos relevantes como a estrutura da sociedade gestora, o seu track record e ainda os documentos constitutivos do próprio fundo que regem a forma como este se estabelecerá e atuará”. Falamos de fundos diversificados em termos geográficos e sectoriais, mas com um enfoque na Europa e nos sectores de transportes, energia e utilities. Têm também períodos mínimos de duração não inferiores a dez anos, pelo que, no que concerne o acompanhamento do investimento, “durante esse período, a monitorização da evolução dos projetos de investimento, bem como eventuais mudanças na estratégia de investimento definida inicialmente são exemplos de aspetos a considerar”, explica Cristina Brizido.

Por norma será efetuada a cobertura do risco cambial”, aponta a especialista, mas esclarece que, “pontualmente poderá ser equacionada a não cobertura do risco cambial de parte ou da totalidade dos investimentos efetuados em moeda não Euro”.

A percentagem e datas de distribuição dos rendimentos do fundo é definida em cada ano e é efetuada “a partir dos rendimentos correntes e das mais-valias realizadas nos investimentos em carteira, e sem prejuízo das necessidades de liquidez inerentes à atividade do Fundo”, esclarece. Relativamente à liquidez, a profissional realça que é “gerida de forma dinâmica considerando todos os movimentos decorrentes da normal  evolução do investimento em fundos fechados de infraestruturas como sejam chamadas de capital, distribuições de rendimentos, mais-valias, devoluções de capital e saída dos investimentos realizados inicialmente”.