Quase metade dos imóveis detidos por fundos imobiliários abertos destina-se a serviços

2269548635_1ddc9ee6fb
.robbie, Flickr, Creative Commons

Ao observar os fundos de investimento imobiliário (FII), fundos especiais de investimento imobiliário (FEII) e fundos de gestão de património imobiliário (FUNGEPI), entendemos que são vários os setores a que se destinam os imóveis por eles detidos. No entanto, analisando os dados de novembro de 2017, publicados pela CMVM, percebemos que o setor dos serviços se destaca com 46,6% dos imóveis detidos pelos FII e FEII, o que corresponde a 1.444,9 milhões de euros. No caso dos FUNGEPI, a maioria dos imóveis, 41,7%, está direcionado para o setor do comércio, ou seja, 75,8 milhões de euros.

m

Fonte: CMVM, novembro de 2017

Durante o mês de novembro, verificou-se uma subida no valor sob gestão dos fundos de investimento imobiliário, fundos especiais de investimento imobiliário e dos fundos de gestão de património imobiliário. Esse aumento foi de mais 6,4 milhões do que em outubro, o que permitiu atingir os 10.994,2 milhões de euros de valor sob gestão. No entanto, em termos de montante investido, o aumento foi de 0,5% – passou para 7.883,2 milhões de euros – nos FII e caiu 1,3% – passou para 2.609,8 milhões – nos FEII. No caso dos FUNGEPI, o valor não registou variações, mantendo-se nos 501,1 milhões.

m

Fonte: CMVM, novembro de 2017

Neste período, foram liquidados dois fundos especiais de investimento imobiliário geridos pela Interfundos, o Imoport e o Oporto Capital. Por esse motivo, apesar de se manter como a sociedade gestora com maior quota de mercado (15,1%), a Interfundos caiu 0,21% face a outubro. A Norfin (12,6%) e a Fundger (9,3%) também voltam a estar entre as gestoras melhor posicionadas.

Foi também liquidado um fundo especial de investimento imobiliário, o Lusoinvest, gerido pela Lynx AM, e declarada a insolvência do fundo de investimento imobiliário Edifundo, gerido pela GNB Gestão de Ativos, que, apesar de ter perdido um fundo, cresceu 0,24% face a outubro. Porém, a que mais cresceu, foi a Gesfimo, que detém atualmente 1,8% de quota de mercado e que aumentou 0,28% em relação ao mês anterior.