De acordo com a CMVM, 46,6% dos imóveis detidos por fundos de investimento imobiliário e fundos especiais de investimento imobiliário destinam-se ao setor dos serviços. No caso dos fundos de gestão de património imobiliário, há um outro setor em destaque.
Ao observar os fundos de investimento imobiliário (FII), fundos especiais de investimento imobiliário (FEII) e fundos de gestão de património imobiliário (FUNGEPI), entendemos que são vários os setores a que se destinam os imóveis por eles detidos. No entanto, analisando os dados de novembro de 2017, publicados pela CMVM, percebemos que o setor dos serviços se destaca com 46,6% dos imóveis detidos pelos FII e FEII, o que corresponde a 1.444,9 milhões de euros. No caso dos FUNGEPI, a maioria dos imóveis, 41,7%, está direcionado para o setor do comércio, ou seja, 75,8 milhões de euros.

Fonte: CMVM, novembro de 2017
Durante o mês de novembro, verificou-se uma subida no valor sob gestão dos fundos de investimento imobiliário, fundos especiais de investimento imobiliário e dos fundos de gestão de património imobiliário. Esse aumento foi de mais 6,4 milhões do que em outubro, o que permitiu atingir os 10.994,2 milhões de euros de valor sob gestão. No entanto, em termos de montante investido, o aumento foi de 0,5% – passou para 7.883,2 milhões de euros – nos FII e caiu 1,3% – passou para 2.609,8 milhões – nos FEII. No caso dos FUNGEPI, o valor não registou variações, mantendo-se nos 501,1 milhões.

Fonte: CMVM, novembro de 2017
Neste período, foram liquidados dois fundos especiais de investimento imobiliário geridos pela Interfundos, o Imoport e o Oporto Capital. Por esse motivo, apesar de se manter como a sociedade gestora com maior quota de mercado (15,1%), a Interfundos caiu 0,21% face a outubro. A Norfin (12,6%) e a Fundger (9,3%) também voltam a estar entre as gestoras melhor posicionadas.
Foi também liquidado um fundo especial de investimento imobiliário, o Lusoinvest, gerido pela Lynx AM, e declarada a insolvência do fundo de investimento imobiliário Edifundo, gerido pela GNB Gestão de Ativos, que, apesar de ter perdido um fundo, cresceu 0,24% face a outubro. Porém, a que mais cresceu, foi a Gesfimo, que detém atualmente 1,8% de quota de mercado e que aumentou 0,28% em relação ao mês anterior.