Como variou o ranking dos 10 maiores fundos abertos imobiliários portugueses entre 2018 e 2019

A Funds People divulgava recentemente alguns dados sobre a evolução do mercado de fundos imobiliários portugueses em 2019. Considerando dados de entidades associadas da APFIPP, 2019 começou com 187 fundos imobiliários - abertos e fechados - existentes no mercado nacional, e fechou com 185 fundos em atividade.

"O que também terminou o ano em baixa foi o montante de volume gerido por estes instrumentos. Dezembro registou um valor de 9 037,6 milhões de euros no que a este dado diz respeito, o mínimo de todos os meses do ano em análise. No sentido oposto, em junho verificava-se um volume gerido na ordem dos 9 531,1 milhões", pode ler-se no artigo publicado no início de março.

Focando agora nos maiores fundos imobiliários abertos portugueses, vemos que os dez maiores acumulavam, no final de 2018, 3,32 mil milhões de euros em património, enquanto que no final de 2019, esse montante atingiu os 3,38 mil milhões de euros, o que se configura num acréscimo de 60,14 milhões de euros. O trio de maiores fundos abertos nacionais manteve-se inalterado, com o CA Património Crescente (Square AM) a lidear a tabela em ambas as datas de observação, seguido pelo Fundimo (Fundger) e do Imofomento (BPI GA). 

O crescimento do património, no entanto, não foi de todo uniforme, com alguns fundos a apresentarem um crescimento na ordem dos 20%, em termos de património líquido, enquanto outros viram este valor diminuir. No extremo mais positivo da evolução (>20%) surgem o CA Património Crescente e o Imofomento, e com 12%, surge o Valor Prime da Montepio Valor. 

A Square AM é a entidade gestora que mais fundos coloca no top 10 por dimensão em 2019. Os três fundos neste ranking acumulam 1,07 mil milhões de euros em património líquido.