O Relatório da Atividade Seguradora 2017, publicado pela ASF, dá também conta de uma redução da taxa de resgate para os 9,2% no ano.
O relatório da Atividade Seguradora 2017 da Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões (ASF) dá conta de um acréscimo de 3,2% na produção de seguro direto do ramo Vida em Portugal, sendo que, para esta evolução, foi relevante a contribuição do crescimento nos seguros de vida ligados, contabilizados como contratos de investimento. Estes viram o peso na carteira a subir de 25,2% em 2016, para 30,8% em 2017.
A entidade reguladora destaca também o crescimento de 30% dos Planos Poupança Reforma (PPR), que representam agora cerca de 33% da produção total.
Neste sentido, a estrutura carteira do Ramo Vida no final do ano evidencia o peso significativo dos contratos de investimento na produção total, representando mais de 60% da carteira.
Custos
O relatório publicado dá conta de uma redução significativa dos resgates, que representaram uma diminuição de 34,2% face ao período homólogo. Segundo a ASF, a taxa de resgate, “medida em função do valor das provisões e passivos financeiros dos produtos resgatáveis”, recuou dos 12,9% verificados em 2016, para os 9,2%, em 2017.
Fonte das tabelas e gráficos: Relatório da Atividade Seguradora 2017 da ASF