Um mês antes dos EUA levarem a cabo as suas eleições presidenciais, importa fazer retrospetivas. O BiG, no seu outlook para o 4.º trimestre, lembra como os ciclos políticos têm influenciado os mercados.
A 58ª eleição presidencial nos EUA, marcada para dia 8 de novembro, encerra uma luta de valores grande, mas também um ainda maior confronto de personalidade e carisma, onde no centro da disputa estão Hillary Clinton e Donald Trump, candidatos do Partido Democrata e Republicano, respetivamente.
O BiG, no seu outlook para o 4.º trimestre do ano não deixa escapar as evidências de que “as sondagens têm estreitado o diferencial entre a candidata democrata e o candidato republicano”, já que este último acabou por benefeciar de algumas notícias que punham em causa a credibilidade de Hillary.
Ciclo democrata vs republicano
Por esta altura uma coisa é certa: tanto o mercado como as próprias casas de apostas atribuem uma maior probabilidade de vitória à candidata democrata.
No 4.º trimestre de anos eleitorais (em que o sufrágio decorre), “a evolução dos mercados norte-americanos apresenta-se em média positiva”, reflete o BiG no seu outlook para o período.
Negando o que poderia ser óbvio à partida, o BiG lembra que “historicamente, contrariando a expectativa geral face às ideologias dos partidos, os mercados acionistas e a economia dos EUA apresentam, em média, uma evolução mais favorável em ciclos presidenciais democratas vs republicanos”.
Contudo, importa sempre ter em mente que os dois últimos ciclos governativos foram peculiares, pois “ficaram marcados pela eclosão da crise financeira de 2008 (Grande Recessão) e, subsequentemente, a recuperação económica/bull market que vigora desde meados de 2009”.