Na actual conjuntura de incerteza e instabilidade, nomeadamente na Zona Euro, a Fidelity destaca a importância da diversificação dos activos em carteira e, em termos de alocação, está mais favorável a obrigações, imobiliário e acções dos Estados Unidos.
“A diversificação entre classes de activos é mais importante que nunca” e deve “incluir activos de refúgio e investimentos descorrelacionados, tais como obrigações soberanas de elevada qualidade e ouro”, refere a sociedade gestora, na análise ‘Asset Allocation in Perspective’, de Julho.
Sobre as preferências actuais, Trevor Greetham, gestor de fundos e membro da equipa de alocação de activos da Fidelity, adianta que passaram em Maio a estar ‘overweight’ em obrigações, “através da redução da exposição a acções e a matérias-primas” e que se mantêm positivos no segmento de imobiliário a nível global.
Entre as acções, “continuamos ‘overweight’ em acções dos Estados Unidos, em detrimento das europeias”, acrescenta.
Apesar de considerar que a cimeira de Junho e as injecções de capital nos bancos foram positivas, a Fidelity refere que “os riscos políticos permanecem elevados com a ligação entre austeridade, desemprego e desvalorização dos preços dos activos intacta”. Deste modo, adianta, “é provável que o nervosismo volte a intensificar-se, a não ser que o crescimento económico recupere”.