O Museu do Holocausto, no Porto, tem muitas histórias para mostrar

museu do holocausto
Créditos: Albert Laurence (Unsplash)

O Museu do Holocausto, no Porto, pretende homenagear as vítimas do holocausto. Este espaço já reabriu em abril, contudo merece ser relembrado e visitado ao longo do tempo, tanto pelos mais novos, como pelos mais velhos.

É na Rua do Campo Alegre que se vai poder conhecer por dentro um dos acontecimentos mais importantes da História. Quem vê o espaço por fora não consegue bem entender o cenário dentro das portas do museu. De facto, foi a comunidade Judaica do Porto, cujos familiares foram vítimas do Holocausto que reproduziram os dormitórios do campo de concentração de Auschwitz, mas também várias salas do museu.

Entre a exibição do filme “A Luz de Judá”, onde os visitantes podem sentar-se durante alguns minutos, aos vários corredores que procuram contar toda a história de perseguição pela Alemanha de Adolf Hitler, essencialmente, este é um espaço para memória futura. De uma reprodução dos dormitórios do campo de concentração de Auschwitz a um memorial e até um cinema, tudo irá servir para relatar as vidas de muitos judeus, alguns familiares dos que agora erguem o museu. Ainda estão expostos documentos oficiais, objetos, testemunhos, cartas e centenas de fichas individuais.

No fundo, o que a organização pretendeu fazer foi investimento no ensino, na formação e na promoção de exposições.

Com entrada gratuita até junho, o Museu do Holocausto funcionará nos dias úteis entre as 14h30 e as 17h30. Números divulgados pelo museu mostram que o espaço, em média, nos primeiros 30 dias depois da sua abertura, recebeu cerca de 300 pessoas por dia. No entanto, este museu também tem despertado a atenção e o interesse político-diplomático, pelo que já recebeu visitas de inúmeras embaixadas.