Ao longo do ano de 2018, os fundos imobiliários nacionais viram a rubrica a crescer significativamente. Por outro lado, o valor em imóveis por arrendar decresceu significativamente.
A evolução das aplicações específicas das carteiras agregadas dos fundos imobiliários nacionais mostra algumas tendências relevantes ao longo do ano de 2018. Muito embora o total de ativos geridos por entidades associadas da APFIPP não tenha variado significativamente, algumas rubricas específicas sofreram variações relevantes e viram o seu peso no mix de ativos no valor líquido global dos fundos a variar significativamente no período em questão.
O total de património imobiliário recuou cerca de 459 milhões de euros no ano de 2018, terminando o exercício nos 11.100 milhões de euros. Destes, 407 milhões representam os investimento em fundos de investimento imobiliários terceiros e sociedades imobiliárias, e 10.694 milhões de euros, o investimento direto em terrenos, projetos, construções e direitos.
Começando por este último bloco de rubricas, as de investimento direto, a evolução mais relevante passa pelo crescimento do valor em construções acabadas arrendadas – a maior rubrica, pesando 61,16% no VLGF -, que contrasta com a quase idêntica variação absoluta na rubrica de construções por arrendar – 190 milhões de euros.
Fonte: APFIPP
Já no que se refere ao investimento indireto, a variação mais marcada aconteceu nas participações em sociedades imobiliárias, rubrica cujo valor recuou quase 200 milhões de euros face ao início do ano. Esta viu o seu peso cair de 4,83% do VLGF para 3,13%.
De destacar também o significativo peso da liquidez no agregado dos fundos imobiliários nacionais. Esta rubrica agregava 1.037 milhões de euros no final de 2017 (9,61% do VLGF), e cresceu 276 milhões durante o ano, para os 1.313 milhões de euros. Para esta variação, contribuíram principalmente os fundos imobiliários fechados.