Fundos imobiliários: Quem mais gere em Portugal?

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Chrischappelear, Flickr, Creative Commons

Segundo os dados publicados pela Associação Portuguesa de Fundos de Investimento, Pensões e Patrimónios – APFIPP – para o segmento imobiliário, o valor líquido global em janeiro atingiu os 10.021,9 milhões de euros. Face ao final do ano passado, assistimos a um decréscimo de cerca de 0,6%.

Também o valor do património imobiliário registou um decréscimo no primeiro mês de 2015. Segundo a Associação essa descida foi de 0,3% para um valor total de 11.116,4 milhões de euros. Este valor representa 110,9% do total das carteiras, o que engloba o recurso ao financiamento por parte dos fundos imobiliários.

Entre as entidades que gerem fundos do segmento imobiliário, a maior continua a ser a Interfundos. No final de janeiro o valor em carteira atingia mais de 1.357 milhões de euros que estavam divididos em quatro dezenas de produto. Com este número de produtos é, também, a entidade que mais fundos tens em carteira.

FUNGEPI faz subir GNB Gestão de Ativos

A partir de janeiro a Associação começou a contabilizar, também, os Fundos de Gestão do Património Imobiliário (FUNGEPI). Com esta categoria a entidade que mais beneficia é a GNB Gestão de Ativos, já que com a adição deste segmento sobe ao segundo lugar do ranking das maiores entidades  nacionais. Com 32 fundos de investimento, dois dos quais FUNGEPI, a entidade tinha no final de janeiro um valor de carteira total que ultrapassava os 1.272 milhões de euros.

A terceira maior entidade nacional é a última que supera os mil milhões de euros em valor líquido sob gestão. Trata-se da Fundger e no final de janeiro o valor superava os 1.226 milhões de euros. Para este valor em muito contribui o produto Fundimo, que continua a ser o maior fundo do mercado nacional. No final de janeiro o seu valor em carteira ficava perto dos 597 milhões de euros. É, também, o produto mais antigo do segmento, sendo que na última década registou ganhos anualizados superiores a 2%.

As entidades que gerem mais de 500 milhões de euros

Fonte: APFIPP no final de janeiro