Gráficos para visualizar os bull e bear markets mais longos nos EUA

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Créditos: Andrew Ridley (Unsplash)

Historicamente, os mercados mantêm uma tendência ascendente por mais tempo do que quando começam uma trajetória descendente. Geralmente, quando os investidores antecipam uma recessão económica, os índices de ações caem acentuadamente, descontando o novo cenário macro.

De acordo com o Guide to the Markets da J.P. Morgan AM, o bear market mais longo foi a crise das dotcom. Durou 31 meses, com o S&P 500 a cair quase 50%. Em contraste, o bull market mais longo não foi o que encerrou abruptamente com a crise do COVID-19, mas o que começou em 1988 e terminou com a crise tecnológica do início do século XXI. Nesse caso, durou 149 meses, fase em que o S&P 500 valorizou 582%.

Portanto, o período entre a recuperação da crise financeira de 2008-2009 e a crise do COVID-19 não foi o mais longo nem o mais lucrativo para o mercado americano. Segundo dados a J.P. Morgan AM, essa fase durou 132 meses, período em que o índice subiu pouco mais de 400%.