Crescimento quase que duplicou face a 2014, com os Fundos de Capital de Risco a serem os principais responsáveis por este aumento.
A CMVM deu a conhecer, no seu site oficial na internet, o “Relatório Anual da atividade de capital de risco” referente a 2015. Nesse documento é possível verificar como se comportou o segmento no ano passado, onde o valor sob gestão cresceu 14,6% para mais de 4 mil milhões de euros.
No mesmo documento é, também, possível verificar que o investimento líquido do capital de risco foi de 54,6 milhões de euros, um valor maior em 87%, já que em 2014 o valor atingido foi de 29,1 milhões de euros. “À semelhança do verificado em anos anteriores, o investimento líquido das Sociedades de Capital de Risco foi negativo (cerca de € 3,2 milhões), contrariamente ao verificado nos Fundos de Capital de Risco onde atingiu € 57,8 milhões”, segundo se pode ler no documento do regulador.
Dispersão em Aquisições e Alienações
Na publicação do Regulador é possível ver, também, que as aquisições atingiram 148,2 milhões de euros enquanto as alienações superaram os 93 milhões de euros. No entanto, em ambos os casos a CMVM destaca a “dispersão quanto ao número de operações”. “À semelhança do ano transato, o ano de 2015 caracterizou-se por um elevado número de operações de baixo valor e por um pequeno número de operações que corresponderam a uma percentagem muito significativa dos valores adquiridos e alienados”, refere o regulador.
Valor das aquisições e alienações das SCR e FCR

Rotação em queda
“A rotação anual das carteiras de investimento resultantes de operações realizadas quer por SCR quer por FCR ascendeu a 3,5%”, refere a CMVM. Trata-se do valor mais baixo, em termos anuais, desde 2011 – tal como comprova o gráfico seguinte.
“Considerando as operações de aquisição e de alienação realizadas (relativas a sociedades anónimas, sociedades por quotas e UP de FCR), o capital de risco efetuou 316 aquisições (totais ou parciais) de participações e desinvestiu em 156”, sublinha o regulador.
Investimento líquido em “participações sociais”, transações e rotação das carteiras
