Este verão não podem também faltar romances clássicos como O Nome da Rosa, publicado em 1980 por Umberto Eco e mais tarde adaptado ao grande ecrã com Sean Connery como ator principal em 1986. Esta é a recomendação de Bruno Patain, country head de Espanha e Portugal da Eurizon.
Umberto Eco conta uma história cheia de enigmas, que é, ao mesmo tempo, divertida e de grande profundidade. “É um romance histórico viciante que adorei porque liga vários aspetos do mundo medieval: história, religião e filosofia de uma época negra”, diz Bruno Patain.
A ideia principal desta obra gira em torno do seguinte: em regimes oficialmente ditatoriais, a sátira e a ironia podiam ser consideradas perigosas por facilitarem a crítica a uma ordem estabelecida. No entanto, encarar um dogma imposto, seja qual for a sua origem, de uma forma mais leve, é, de certa forma, um alívio; e, claro, pode ser mal visto.
Então, porquê ler este romance? “Porque Umberto Eco conseguiu criar uma história cativante, com crimes para resolver, conspiradores e assassinos para encontrar. E, sobretudo, sem esquecer que o riso, que muitos de nós tomamos como a coisa mais normal nos dias de hoje, em certos momentos da história e/ou em certos lugares do planeta, nestes tempos, pode até condenar alguém. Recordo-me também de outro romance muito recomendado com a mesma ideia: A Brincadeira, de Milan Kundera”, acrescenta Bruno Patain.
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