Mais de 500 milhões de euros aguardam oportunidades de investimento nos fundos imobiliários abertos

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Dados da CMVM mostram que no final do semestre o valor líquido global dos fundos imobiliários nacionais (VLGF) atingia os 11.074,1 milhões de euros, o que representa um crescimento, tanto face ao final do trimestre anterior, como ao período homólogo de 2018.

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Destes ativos, a carteira agregada dos fundos, sejam eles abertos ou fechados, mostra que a principal rubrica deste quadro - as Construções Acabadas -, mostrou uma variação ligeira ao longo do último ano (de 1%, especificamente), enquanto outras como os Terrenos ou Outros Projetos de Construção verificaram quebras significativas, na ordem dos -8,7% e -9,5%, respetivamente. Por outro lado, uma das principais rubricas salta à vista com um incremento de 30,8% face ao montante registado no final de junho do ano passado, o que representa um valor absoluto de 400 milhões de euros: a rubrica de liquidez.

Assim, o agregado dos fundos imobiliários nacional acumula 'pólvora seca' na ordem dos 1.699,7 milhões de euros ou 15,3% do valor líquido global, valor esse que aguarda oportunidades de investimento para rentabilizar o investimento dos participantes.

Deste total, mais de 560 milhões de euros estavam, no final de junho, parqueados na carteira dos fundos abertos (cerca de 14,9% do VLGF; 11,5% a 30 de junho de 2018), 136 milhões na carteira dos Fundos de Gestão de Património Imobiliário (FUNGEPI) e cerca de 1.000 milhões de euros nos fundos fechados (14,6% do VLGF; 11,2% em 30 de junho de 2018).

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