O inquérito realizado pela Deloitte conclui que a AIFMD parece ter implicações diversas ao nível do desenvolvimento de produtos, da estratégia de distribuição e até da própria implementação. Apenas entidades gestoras de maior dimensão (activos sob gestão de pelo menos mil milhões de dólares) consideram que a directiva pode ser uma oportunidade tendo em conta o seu enfoque já existente em fundos regulamentados e fundos 'onshore'.
O mesmo estudo indica que mais de dois terços dos inquiridos (68%) acreditam que 'AIFMD' vai reduzir a competitividade indústria de fundos alternativos na União Europeia e originará, ainda, a redução da presença de gestores não europeus a operarem na região. De acordo com os inquiridos, as maiores preocupações dos gestores de fundos são os custos de depósito (84% das respostas), delegação (78%), alterações contratuais (67%) e rotas para o mercado (67%).
A AIFMD procura estabelecer um regime harmonizado em toda a União Europeia para regular as diversas formas de gestão de investimentos, incluindo os 'hedge funds' e 'private equity'. O prazo de transposição da directiva dos gestores de fundos de investimento alternativos, a nível global, é Julho de 2013.