Mais um segmento em queda: fundos imobiliários decresceram 0,6% em janeiro

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jonycunha, Flickr, Creative Commons

As estatísticas sobre o passado mês de janeiro começam a aparecer, e os dados, como já seria de esperar, não são os melhores. Depois de lhe termos dado conta de que a o volume sob gestão dos fundos mobiliários decaiu no  primeiro mês de janeiro, hoje mostramos-lhe números semelhantes também no que toca aos fundos imobiliários.

A CMVM na sua página online indica que no primeiro mês de 2016 os ativos sob gestão dos produtos imobiliários decaíram 0,6% comparativamente com dezembro, chegando assim aos 11.145,2 milhões de euros. A queda foi em toda a linha: os fundos de investimento imobiliário caíram 0,2% para os 7.948,2 milhões de euros, os fundos especiais de investimento mobiliário 0,7% para os 2.62.610,4 milhões de euros e, por fim, os FUNGEPI terminaram o ano com uma derrapagem de 4,3% para os 586,6 milhões de euros.

Redução do mercado com menos 2 fundos

No mês em análise verificou-se uma redução do mercado também por via do desaparecimento de dois fundos: o Fundo de Investimento Imobiliário Fechado Praça Maior, gerido pela GEF, e o Castilho – Fundo de Investimento Imobiliário Fechado, gerido pela Santander AM.

As maiores quotas de mercado continuam a pertencer aos mesmos players de mercado: a Interfundos arrecada uma quota de mercado de 12,9%, a Fundger de 11,6% e a Norfin de 9,2%

A CMVM indica também que o Fundimo – que detém o maior montante sob gestão do mercado – desceu 0,1% face ao mês anterior, passando a deter 597,0 milhões de euros sob gestão. O Novimovest, que segue em segunda posição, acabou o mês a crescer. O montante sob gestão do fundo aumentou 0,3% para os 326,0 milhões de euros, enquanto o terceiro da lista – o Fimes Oriente – ficou praticamente inalterado no seu volume sob gestão: 321,9 milhões de euros.