Uma Carteira Vazia", de Therese Collins, "O Lápis", de Abel Neves, e "A Almofada de Penas de Cuco", de Peter Cann, servem de base ao espetáculo encenado por Steve Johnstone que sobe ao palco em co-produção com o Teatro Regional da Serra de Montemuro.
Uma carteira vazia de Therese Collins
O que há na carteira de uma pessoa diz-nos muito sobre a pessoa. A escolha de uma carteira de uma pessoa diz-nos muito sobre a pessoa. Anna tem um fascínio por carteiras, não pode deixá-las sozinhas – especialmente as das outras pessoas. Se está tão fascinada por elas, por que não pode abrir a carteira da sua mãe falecida?
O Lápis de Abel Neves
A caneta é mais poderosa que uma espada ou, no caso de Delfim, que um lápis. Com um lápis, pode-se destravar o mundo. É a espada da verdade. Pode-se transportar um navio para a segurança, pode-se tomar banho de ervas no Montemuro - pode-se colmatar uma lacuna ou esconder-se na floresta. Bem, pode-se pela mão de Delfim e com a imaginação de Delfim.
A Almofada de Penas de Cuco de Peter Cann
Em 1966 existiam dois amigos, Adão e Fábio, que faziam tudo juntos. Em 1966 houve um Campeonato do Mundo e Eusébio agraciava o jogo. Em 1966 um dos amigos apaixonou-se. E tudo mudou. O que farias se nunca mais visses o teu único e verdadeiro amigo? O que farias para que as coisas voltassem a ser como eram antes dela chegar? O que não deves fazer é dar ao teu amigo uma almofada de penas de cuco.
Para o encenador, as histórias "ocorrem em tempos diferentes, em lugares diferentes, são escritas de formas diferentes – mas o que as une é a magia desigual da imaginação”.