O que fazer em Lisboa este fim de semana: Transformações, Raízes e Tony Cragg

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Créditos: Jeremy Yap (Unsplash)

Conheça, a seguir, as sugestões da FundsPeople para este fim de semana. 

Transformações

O ciclo de cinema Transformações, organizado pela Universidade de Lisboa, tem a coordenação científica da Professora Mariana Liz, e integra o cluster Cinema, Audiovisual e Imaginários Contemporâneos.

Este ciclo de cinema reflete sobre diferentes eixos que passaram por nós, enquanto indivíduos e sociedade, desde a década de 60 até aos dias de hoje. Na Reitoria da Universidade de Lisboa, serão exibidos cinco filmes que abordam transformações tão diversas como o êxodo rural, o planeamento urbano, a (des)igualdade de género, as alterações climáticas, as migrações e os processos ditatoriais, para afirmar que, nas artes, como na vida, nada se perde, mas tudo se transforma.

Poderá assistir ao primeiro filme, Jeanne Dielman, 23 quai du Commerce, 1080 Bruxelles, de Chantal Akerman, no dia 4 de novembro, às 17h.

Raízes - Orquestra Metropolitana de Lisboa

A guitarra portuguesa é diferente de todas as outras guitarras. Carrega uma simbologia associada ao fado, à boémia urbana, às raízes e à identidade histórica do nosso país. E é também um instrumento com capacidades técnicas e expressivas inconfundíveis. De tal modo assim é que resulta inevitável o alargamento do seu repertório por estilos musicais diversos.

Neste âmbito, a Orquestra Metropolitana de Lisboa estreia, no Teatro Thalia, duas obras concertantes. A primeira, Uma Estranha Melodia Feita de Todos os Sonhos, tem como autor o próprio intérprete solista Miguel Amaral. Estreia ainda o Concerto para Guitarra, de Dimitris Andrikopoulos, compositor grego com formação nos Países Baixos e docente da ESMAE. Pelo meio, o maestro Pedro Neves interpreta Vathek, o insólito poema sinfónico de Luís de Freitas Branco.

Pode assistir a este espetáculo no dia 4 de novembro, às 21h. O bilhete tem um custo de 15 €.

Tony Cragg - Rare Earth

Tony Cragg é considerado um dos escultores contemporâneos mais analíticos, lúdicos, persistentes e inovadores dos últimos 50 anos. Radicou-se na Alemanha em 1977, onde estabeleceu a base da sua carreira internacional.

Admitindo ter influências de um pensamento crítico e filosófico, o artista sempre se preocupou com a renovação e a ampliação do vocabulário formal da escultura. Trabalhando em metal, vidro e plástico, Tony Cragg notabilizou-se por integrar nos seus trabalhos objetos que o mundo industrial rejeita.

O Museu Nacional de Arte Contemporânea do Chiado apresenta, Rare Earth, a primeira exposição individual do artista em Portugal. Com curadoria de Emília Ferreira, a mostra traz a Lisboa, pela primeira vez, um significativo conjunto de cerca de 50 obras de arte, entre esculturas e desenho, de 1979 a 2023, numa perspetiva reveladora do seu trabalho.