Pedro Costa Félix, partner da Capital Strategies, analisa a abordagem ativa e passiva e reflete sobre os resultados obtidos por ambas desde o início da crise financeira.
(O Chart of the Week desta semana é da autoria de Pedro Costa Félix, partner da Capital Strategies)
Setembro 2012 – Setembro 2017
Legenda: Indíce S&P500 (SPX:IND); SPDR S&P 500 ETF (SPY:US); Stryx America USD I (SAMSEFI:ID) net of fees.
Passados 10 anos do início da crise financeira e vivendo num mundo cada vez mais instável do ponto de vista geopolítico, passando pelos enormes impactos das alterações climáticas e aliados a uma perspectiva da indústria financeira cada vez mais centrada no curto-prazo, o “back to basics” do processo de investimento é chave para alcançar bons resultados.
O gráfico representa dois tipos de abordagem ao mercado accionista – Activa e Passiva versus o S&P500, um dos índices mais difíceis de bater. Ambas seguem a máxima “earnings drive valuations”. E ambas registam performances impressionantes. Indiscutível!
Contudo, se aplicarmos um processo de investimento meticuloso e focado em identificar empresas cujos modelos de negócio se destacam pela qualidade e consistência do seu crescimento potencial, e formos capazes de manter uma perspectiva de médio-longo prazo, seremos recompensados significativamente.
O debate entre a abordagem Activa e Passiva é válido e obriga-nos sobretudo a uma atenção mais cuidada na hora de decisão. A opção por uma ou por outra depende dos objectivos de cada um.