Mirabaud Equities Global Focus Fund ganha com a seleção temática

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TRIBUNA de Elena Villalba, diretora geral da Mirabaud Asset Management para Portugal, Espanha e América Latina. Comentário patrocinado pela Mirabaud Asset Management.

A Mirabaud Asset Management segue há anos um modelo de seleção temática de ações, elegendo as temáticas que, após uma exaustiva análise, acredita que provocarão as mudanças mais substanciais dentro dos diferentes sectores da indústria a nível global. A esta seleção temática soma-se uma seleção bottom-up de valores, com foco em empresas líderes no seu sector e com as melhores perspetivas a longo prazo.

Centramo-nos em empresas com lucros que crescem a um ritmo mais rápido do que o PIB, que se veem favorecidas por um tailwind sustentável que lhes proporciona capacidade para crescer num ciclo de baixo crescimento como o atual, têm balanços sólidos e um elevado fluxo de caixa disponível. A terceira estratégia nuclear do investimento em ações globais passa por utilizar um sistema de filtro exaustivo ESG (Environment, Social and Governance) que garante que todas as empresas selecionadas cumprem rigorosamente o investimento socialmente responsável.

Um dos expoentes máximos do bom resultado da confluência destes três aspetos aplicados pela equipa de gestão de ações da Mirabaud, liderada por Anu Narula, é o fundo Mirabaud Equities Global Focus. Esta estratégia de investimento alcançou uma rentabilidade de 55% em dólares a três anos, conta com 5 estrelas Morningstar e foi reconhecida como o melhor fundo de ações global em 2019 na recentemente celebrada 30ª. Edição dos Prémios Expansão-Allfunds.

A isto acrescenta-se que a qualidade da sua gestão fez a Citywire situar Anu Narula num magnífico décimo terceiro lugar do ranking mundial da gestão ativa, formado por mais de 1.900 gestores. Também não nos esquecemos que a FE Analytics selecionou esta estratégia como o fundo de investimento ético mais rentável.

Principais temáticas em 2019

As principais temáticas eleitas pela Mirabaud como guia para a seleção das suas carteiras de ações globais este ano são oito: “Economia de serviços”, “Envelhecimento da população”, “Automatização e infraestruturas”, “Explosão de dados”, “Plataformas empresariais”, “Saúde e bem-estar”, “Imobiliário e infraestruturas” e “Consumidor millennial”, um coletivo que desenvolveu um conjunto de expectativas, necessidades e de funcionalidades único e revolucionário em direção à “compra experimental” que afeta decisivamente as empresas de sectores como moda, beleza, turismo ou alimentação e bebidas, entre outros.

Temáticas como “Automatização”, “Saúde e bem-estar” ou “Plataformas empresariais” (empresas como a MasterCard ou Tecent, com audiências “cativas” que podem incorporar produtos sem parar) têm pesos médios menores no portefólio, oscilando entre 3 e 7% (11% de somarmos em subtema “Cash”), mas mantêm-se temas chave entre os critérios de seleção da gestora desde exercícios anteriores. Outra temática relevante para a Mirabaud em 2019 é a “Explosão dos dados”, com um peso médio de 14% na carteira e representado por empresas como a Paypal, a Edenred ou a Adobe.

Mas há uma temática cujo peso se destaca especialmente, com 29%, a de “Imobiliário e infraestruturas” que, além disso, é considerada como target pelos gestores há mais de cinco anos. E continuará a ser, com pouca margem de dúvidas se considerarmos que, em 2050, se estima que cerca de 68% da população mundial viverá em contextos urbanos, com tudo o que isso acarreta em termos de necessidades de habitação e infraestruturas.

A atualização das abordagens temáticas, incorporando as mais quentes em cada momento, e a qualidade das análises que a Mirabaud faz para a seleção de títulos são dois dos seus grande valores. A máxima: uma contundente aposta numa gestão ativa, de convicção, flexível, sobre critérios ESG e que aproveite as melhores oportunidades do mercado em cada momento.