O ranking de maiores fundos de pensões continua encabeçado pelo fundo soberano do Japão, mas entra na lista dos 20 maiores o Russian National Wealth Fund.
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A chegada da pandemia, apesar do carácter disruptor que teve, não impactou de forma negativa na gestão de patrimónios. Pelo menos não no que se refere aos fundos de pensões. Pelo contrário. Segundo o estudo anual que todos os anos realiza o Thinking Ahead Institute da Willis Towers Watson em colaboração com o jornal Pensions & Investments, os ativos sob gestão dos 300 fundos de pensões mais importantes do mundo aumentaram 11,5% até alcançar um total de 21,7 biliões de dólares em 2020.
O número é muito positivo, mas fica aquém em comparação com o crescimento dos 20 maiores fundos de pensões do mundo, que representam 41,8% do património total. Em concreto, os seus ativos sob gestão cresceram 14,6% em 2020; o que é a segunda taxa de crescimento anual mais alta desde 2004. Esta diferença a favor dos grandes planos de pensões repete-se também quando se fala da taxa de crescimento anual composta durante os últimos cinco anos. No caso, dos 20 maiores fundos é de 8,9% enquanto se tivermos em conta os 300 principais, os números baixam para 7,9%.
Quais são os maiores fundos de pensões?
O ranking dos 20 maiores fundos de pensões do mundo mantém-se praticamente sem mudanças ainda que com algumas exceções. Houve um novo participante: o Russian National Wealth Fund, que ascendeu do 25.º para o 17.º lugar na classificação, substituindo o fundo de pensões Texas Teachers, dos EUA, que desceu para a 21.ª posição. Os três primeiros lugares mantiveram-se iguais sendo o maior fundo do mundo o Government Pension Investment, com 1,7 biliões de dólares em ativos. Seguem-se no ranking o Fundo de Pensões Público Norueguês, com 1,3 biliões e o Fundo de Pensões da Coreia do Sul, com pouco mais de 700.000 milhões de dólares.
Quanto a onde investem estes grandes investidores institucionais, as ações continuam a ser as que concentram grande parte do seu património, 46,6%, seguidas das obrigações (36,3%) e os dos investimentos alternativos (17,1%), o ativo onde mais aumentaram o seu posicionamento nos últimos anos.