Os grandes imobiliários nacionais

O segmento imobiliário tem vindo a decrescer nos últimos tempos, no que diz respeito aos ativos sob gestão destes fundos de investimento. De acordo com a Associação Portuguesa de Fundos de Investimento, Pensões e Patrimónios – APFIPP – os produtos que fazem parte deste segmento e cujas suas sociedades gestoras são associadas na APFIPP tinham, no final do primeiro trimestre do ano, um valor de carteira de 9.865,2 milhões de euros, menos 1,2% do total registado no final do mês de fevereiro.

Se a comparação for realizada em relação ao mesmo mês do ano passado, então a diferença é abismal, com a queda a situar-se em mais de 9%, ou seja, cerca de mil milhões de euros.

Algumas alterações na lista

O maior produto nacional do segmento é o Fundimo que é da responsabilidade da Fundger. Trata-se de um fundo imobiliário aberto de rendimento que é, também, o mais antigo do mercado, distribuindo periodicamente aos participantes os rendimentos gerados pela carteira. No final de março geria mais de 573 milhões de euros e segundo o prospecto do produto, os rendimentos são distribuídos “semestralmente, ocorrendo a sua realização no primeiro dia útil de junho e de dezembro, por crédito nas contas dos participantes”.

Nas restantes posições do top5 dos maiores produtos houve mudança de posições, face ao mês de fevereiro. No final de março o segundo maior produto – sobe uma posição - era o Fimes Oriente que é da responsabilidade da Gesfimo. Com mais de 329 milhões de euros em valor de carteira trata-se, também, do maior fundo fechado nacional – cuja sociedade gestora é associada da APFIPP. A subida deste fundo à vice-liderança fez com que o NovImovest, da Santander Asset Management, descesse um lugar na lista, ocupando a terceira posição com mais de 326 milhões de euros em património. Trata-se de um fundo imobiliário aberto de acumulação, ou seja, “não distribuírem rendimentos, reinvestindo automaticamente os rendimentos gerados pelas respectivas carteiras”.

A lista dos dez maiores produtos imobiliários

Fonte: APFIPP a 31 de março de 2016.