Património dos fundos de investimento imobiliário cai 1,9% no último ano

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pensasa, Flickr, Creative Commons

Outubro foi marcado por tendências de crescimento e diminuição ao nível dos fundos de investimento imobiliário (F.I.I.). Segundo o relatório da Associação Portuguesa de Fundos de Investimento, Pensões e Património (APFIPP), durante o mês em análise, o valor do património imobiliário detido por fundos de investimento imobiliário (que inclui imóveis, participações em sociedades imobiliárias e unidades de participação de F.I.I.) totalizou 10 078,8 milhões de euros, o que representa não só um decréscimo face a setembro (0,2%), mas também face a outubro do ano passado (1,9%).

Porém, no que diz respeito ao valor líquido global destes fundos, verifica-se a tendência contrária. Apesar de ter ocorrido uma pequena redução no final de 2016, desde o início deste ano que se tem registado uma subida de 4,5% nestes valores, que em outubro chegaram aos 9 519,6 milhões de euros.

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Fonte: APFIPP, outubro de 2017

A Interfundos volta a ser a sociedade gestora com maior património imobiliário sob gestão (1 647,2 milhões de euros) e maior volume de ativos sob gestão (1 603,5 milhões de euros) e, por isso, detém a maior quota de mercado (16,8). Apesar de ter sido a que registou o maior aumento em valores absolutos em outubro, com 172,3 milhões de euros (12,0%), a Vila Galé Gest foi a que mais cresceu em termos percentuais, com 21,0% (8,9 milhões de euros).

Os fundos fechados – 171 considerados pela APFIPP – mantêm-se como a categoria com maior quota de mercado (54,5%) e volume de ativos sob gestão (5 189,8 milhões de euros), sendo os que mais cresceram em valores absolutos desde o início do ano, com 315,9 milhões de euros. No entanto, o maior crescimento em termos percentuais é o dos fundos de reabilitação, de 33,9%, sendo apenas dois fundos considerados.

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Fonte: APFIPP, outubro de 2017