Prémios do Rating FundsPeople+ 2024: um reconhecimento da excelência na gestão de ativos

O objetivo deste encontro é celebrar a excelência. Mais concretamente, a da atividade de gestão e venda de fundos. "Se é importante estar em primeiro lugar na mente dos clientes em tempos calmos e mais previsíveis, é ainda mais importante investir tempo e recursos para o fazer quando os clientes estão a procurar reorientar as carteiras para se adaptarem às novas condições de mercado, que são muito diferentes das que prevaleciam anteriormente", afirma Miguel Rêgo, head of Analysis da FundsPeople.

É precisamente por isso que a forma como o Rating FundsPeople está desenhado não é apenas um reconhecimento do trabalho da equipa de gestão de ativos que passa os seus dias em frente a uma Bloomberg, mas também um reconhecimento do trabalho que toda a indústria faz quando passa os seus dias a atender às necessidades dos clientes em Portugal. "E também, quero acreditar, com a ajuda de nós próprios na FundsPeople", conclui Miguel Rêgo.

Eva Zaragoza, responsável de vendas institucionais da Acatis para a Península Ibérica, Itália e Reino Unido, recebeu o prémio pelo Acatis Value Event Fonds.

A construção da carteira é definida com base no retorno esperado em termos absolutos dos três cabazes de ativos: rendimento fixo, ações e liquidez. A alocação a cada um deles não é estática. De facto, nos últimos anos, a carteira foi tendencialmente orientada para as ações, simplesmente porque a classe de ativos apresentava melhores perspetivas de retorno do risco. E agora, mesmo com a normalização das taxas de juro, a equipa de gestão continua a ver melhor valor nas ações.

Dada a sua abordagem de valor, o potencial de retorno esperado de uma ação da carteira é de cerca de 10%. Esta é a margem de segurança que o gestor procura.

Alejandro Torriglia, business development para a Península Ibérica, América Latina e Médio Oriente da Algebris, recebeu o prémio pelo Algebris Financial Credit Fund.

O fundo bandeira da boutique, pioneira no investimento em dívida bancária híbrida, investe em toda a estrutura de dívida de instituições financeiras, com especial incidência na dívida subordinada e híbrida de bancos europeus. A equipa de gestão tem uma clara preferência por emitentes de qualidade, sendo a maioria da carteira constituída por bancos sistémicos globais ou líderes nacionais, que tendem a estar mais bem capitalizados e a ter modelos de negócio mais diversificados.

Gabriella Berglund, diretora de Relações com Investidores do Sul da Europa da Comgest, recebeu o prémio para o Comgest Growth Europe.

O principal produto da boutique francesa é um fundo de ações pan-europeu de elevada convicção com um forte estilo de quality growth. A equipa de gestores analistas tem um limiar de entrada exigente para a carteira do fundo: procuram um potencial de crescimento dos lucros de dois dígitos em qualquer ambiente de mercado e independentemente dos elementos macroeconómicos. Esta estratégia é a maior da gama da Comgest, com 11,3 mil milhões de ativos sob gestão.

Javier García de Vinuesa, responsável para Espanha da Natixis IM, recebeu o prémio para o DNCA Invest Alpha Bonds.

Trata-se de uma estratégia conservadora de rendimento fixo com um limite de volatilidade de 5%. O objetivo de retorno é definido em termos de retorno absoluto acima do mercado monetário e, para o conseguir, utiliza uma abordagem top-down baseada na análise macro e num modelo quantitativo interno que avalia os vários prémios de risco no mercado de rendimento fixo. Este modelo é denominado RATP (risk-adjusted term premium) e analisa a atratividade do risco de duração, do risco de crédito, do risco de inflação ou do prémio de risco cambial.

Isabel de Liniers, responsável de Vendas Senior da DWS para Portugal, recebeu o prémio pelo DWS Concept Kaldemorgen.

Trata-se de uma estratégia de retorno total muito flexível, que se enquadra num contexto de controlo rigoroso do risco. Combina uma visão macroeconómica top down com uma abordagem bottom up. O objetivo de investimento é maximizar os retornos ajustados ao risco a longo prazo, dentro de um quadro de risco predefinido, ou seja, manter a volatilidade abaixo de 10% ao ano e limitar a queda máxima a 10% no período de um ano. A carteira é construída com base numa abordagem sem benchmark. Isto dá à equipa a oportunidade de gerar retornos de forma flexível e oportunista em todos os ambientes de mercado.

Borja Mesa-Jareño, diretor da AMCHOR, recebeu o prémio pelo Eleva Absolute Return Europe e pelo Eleva European Selection.

Ambos os fundos partilham o mesmo estilo de gestão: uma combinação de visão macro, com seleção de empresas bottom-up, agnóstica em termos de capitalização ou growth/value e uma alocação de ativos muito tática. A diferença no segundo é a adição de uma camada de posições curtas em empresas com balanços em deterioração e setores no final do ciclo de maturidade.

Óscar Esteban, responsável pela equipa de vendas na Península Ibérica, recebeu o prémio pelo Fidelity Funds - Global Technology Fund.

A estratégia investe em beneficiários de IA pouco explorados, como fabricantes de semicondutores e certas empresas especializadas em gestão de dados empresariais, bem como em ações subvalorizadas com potencial de fusões e aquisições no sector tecnológico chinês. O fundo é construído valor a valor, com base na convicção, e utiliza ideias de investimento geradas pela equipa de research global da Fidelity, utilizando uma abordagem disciplinada e baseada nas avaliações para identificar ideias em toda a cadeia de valor do setor tecnológico, o que os diferencia dos seus pares.

Manuel Arroyo, responsável de Vendas para Portugal da J.P.Morgan AM, recebeu o prémio pelo JPM Global Focus Fund.

O fundo investe de forma relativamente concentrada, com uma filosofia que passa pela procura global de empresas de elevada qualidade.

O fundo é gerido por uma equipa experiente com conhecimentos locais e globais, em que analistas e gestores trabalham em conjunto, com base em resultados de investimento partilhados. Resulta daí uma concentração nas melhores ideias de investimento globais em cada setor, numa carteira de elevada convicção e com controlo de risco, baseada numa abordagem de research e investimento testada ao longo do tempo.

Miguel Villalba, responsável da Morgan Stanley Investment Management Iberia, recebeu o prémio pelo MS INVF Global Brands Fund.

O fundo é o culminar de uma trajetória de 27 anos centrada nas empresas de maior qualidade e mais bem geridas do mundo, capazes de gerar retornos elevados e estáveis sobre o capital operacional a longo prazo. A equipa de gestão procura empresas com as seguintes características: ativos intangíveis difíceis de reproduzir e que possam proteger a marca ao longo do tempo, um retorno elevado e sustentável do capital operacional (ROCE) numa base não alavancada, margens brutas elevadas e baixa intensidade de capital, um fluxo de receitas constante e fiável e potencial de crescimento orgânico.

João Martins, vendas da PIMCO em Portugal, recebeu o prémio pelo PIMCO Income Fund.

A carteira assenta em dois blocos distintos: por um lado, emissões de elevada qualidade que ajudam a preservar o capital e, por outro, ativos que geram uma rentabilidade diferenciada. O fundo explora todos os recursos da PIMCO na sua gestão através de um processo de investimento com uma dupla abordagem top-down e bottom-up. Através da abordagem top-down, a PIMCO exprime a sua visão macro, que é constantemente atualizada em fóruns cíclicos e seculares com a participação de profissionais de renome, como antigos responsáveis dos principais bancos centrais.

Alfonso del Moral, responsável por Espanha e Portugal, recebeu o prémio pelo T. Rowe Price US Smaller Companies Equity.

O fundo tornou-se um dos principais produtos da gestora no mercado ibérico. A T. Rowe Price, uma das maiores gestoras de ações norte-americanas ativas no mercado, lançou o fundo em 2001 com a ideia de oferecer aos investidores não norte-americanos uma exposição aos 15-20% do mercado de ações dos EUA que existe abaixo do universo S&P 500. Concebida para refletir as melhores ideias dos seus analistas em todos os setores do mercado de ações e da economia dos EUA, a carteira é amplamente diversificada, com cerca de 175 ações. Dada a natureza amplamente diversificada do fundo, nenhum setor tem sido a fonte dominante de desempenho ao longo do tempo. No entanto, tem havido uma tendência histórica para empresas de qualidade.