Prémios Rating FundsPeople+ 2025: um reconhecimento da excelência na gestão

O objetivo deste encontro é celebrar a excelência. Concretamente, a excelência na gestão e distribuição de fundos. "Apesar da incerteza geopolítica atual, um dos aspetos mais preocupantes do último ano tem sido a grande quantidade de capital que permanece em mercados monetários ou estratégias ultradefensivas. Em algum momento, esse dinheiro voltará, em maior ou menor grau, para os ativos de risco. É fundamental que, quando isso acontecer, os vossos fundos estejam na mente dos investidores", destaca Miguel Rêgo, responsável de Análise na FundsPeople.

O design do Rating FundsPeople permite que este prémio não só reconheça o trabalho da equipa de gestão de ativos, refletido em todos os pilares do Rating, mas também o esforço de todos os profissionais da indústria, incluindo as equipas de Vendas, que trabalham para atender às necessidades dos clientes em Portugal.

Gabriel Simon, responsável de Vendas para a Península Ibérica na Columbia Threadneedle Investments EMEA, recebeu o prémio do CT (Lux) Global Focus Fund.

A tese do fundo é bastante simples: identificar as melhores empresas de crescimento de qualidade, com vantagens competitivas duradouras e capacidade para gerar rentabilidades sólidas e sustentáveis. A carteira, gerida pela equipa liderada por David Dudding, tende a ser concentrada, com menos de 50 títulos, apesar do seu tamanho. O portefólio resulta de uma seleção bottom-up, focada em empresas com vantagens competitivas, forte geração de cash flows e capacidade para manter os preços.

Jaime Botella, responsável de Vendas da Natixis IM, recebeu o prémio do DNCA Invest Alpha Bonds.

Trata-se de um fundo de obrigações que adota uma estratégia de retorno absoluto, com o objetivo de gerar uma rentabilidade (na classe A de retalho) superior ao índice €STR + 140 pontos base no horizonte recomendado, independentemente da evolução dos mercados de obrigações. Segue uma abordagem flexível (unconstrained), mas com rígidos controlos de risco: volatilidade máxima de 5% e liquidez mínima de 75%. O fundo centra-se em dívida soberana, tanto de mercados desenvolvidos como emergentes, e limita estrategicamente a sua exposição a obrigações corporativas, preferindo utilizar CDS sobre índices. Caracteriza-se pela sua baixa correlação com fundos tradicionais de obrigações direcionais.

Nicolas de la Rosa, responsável de Vendas Internacionais para Espanha e Portugal da DPAM, recebeu o prémio do DPAM L Bonds Emerging Markets Sustainable.

Trata-se de um fundo de dívida emergente sustentável com uma abordagem ativa, que aplica um modelo próprio de avaliação de sustentabilidade, validado externamente. Com um processo de investimento baseado em análise macroeconómica, de crédito e de mercado, distingue-se pela sua baixa correlação com os grandes mercados, pelo seu carry elevado e pela sua diversificação global. O fundo permite investir até 20% em mercados de fronteira e 3% por país, garantindo assim o acesso a oportunidades para além dos índices tradicionais.

Vasco Jesus, Responsável da AMCHOR Investment Strategies em Portugal, recebeu o prémio do Eleva UCITS Fund Fonds Eleva Absolute Return Europe e Eleva UCITS Fund Fonds Eleva European Selection.

Tal como em 2024, a Eleva Capital mantém em 2025 os seus dois fundos com Rating FundsPeople+ 2025. Ambos adotam uma abordagem macro-bottom-up e uma alocação de ativos altamente tática. O Eleva European Selection é um fundo de ações europeias, com uma carteira de aproximadamente 50 títulos, que tem superado o seu índice de referência com uma volatilidade semelhante desde o seu lançamento.

Por sua vez, o Eleva Absolute Return Europe aplica uma estratégia long-short, combinando posições longas para gerar alfa em mercados em alta e cobertura sobre índices para mitigar quedas. Com uma carteira diversificada de 120 empresas, distingue-se pelo seu perfil de retorno assimétrico, pela gestão ativa da exposição líquida e por um rigoroso controlo de risco. Face à incerteza macroeconómica, ajustou a sua carteira para setores cíclicos, mantendo uma exposição equilibrada no lado curto.

Pia Greus, do departamento de Vendas da Fidelity International, recebeu o prémio do Fidelity Funds Global Technology Fund.

Trata-se de uma estratégia de ações multitemática no setor tecnológico, que adota um enfoque fundamental para a construção da carteira. O fundo concentra-se em três categorias de oportunidades: crescimento, abrangendo inovações e tecnologias disruptivas; cíclicas, em subsetores com fortes posições de mercado; e situações especiais onde identifica empresas com potencial de recuperação que estão subavaliadas. Esta abordagem ativa e disciplinada permite ao fundo evitar modas passageiras e operações concorridas, apostando em oportunidades de longo prazo no setor tecnológico.

Elena Domecq, diretora-adjunta de Estratégia e responsável pelo Investimento Sustentável em Espanha e Portugal da J.P. Morgan AM, recebeu o prémio do JPMorgan Funds US Select Equity Plus Fund.

O JPM US Select Equity Plus é um fundo de ações norte-americanas com uma estratégia 130/30, que permite tanto posições longas como curtas. É gerido por Susan Bao e Steven Lee, ambos com mais de 25 anos de experiência. Segue um processo de investimento totalmente bottom-up, baseado em análise fundamental, com foco na seleção de ações e gestão do risco. O processo de investimento desenvolve-se em três etapas principais: research fundamental; modelo próprio de valorização, centrado nos lucros e cash flows a médio-longo prazo; e construção da carteira, maximizando a análise fundamental e o controlo do risco. Atualmente, a carteira está diversificada em ações norte-americanas de grande capitalização, com sobreponderação em meios de comunicação, grandes corretoras e tecnologia farmacêutica, mantendo cautela em setores como consumo cíclico, serviços financeiros e bens de consumo essenciais.

Francisco Amorim, responsável de desenvolvimento de Negócio para a Península Ibérica, da Jupiter AM, recebeu o prémio do  Jupiter Merian Global Equity Absolute Return Fund.

Baseando-se em mais de 20 anos de research rigorosa, o modelo sistemático do fundo procura explorar os vieses de outros investidores, aplicando uma metodologia científica. Como parte do seu processo de investimento diário, o modelo realiza uma leitura instantânea do ambiente de mercado, permitindo um posicionamento mais eficaz do fundo. Os motores de desempenho baseiam-se na exposição do fundo a fatores alfa proprietários, sendo totalmente únicos. Dessa forma, o fundo não apresenta correlação com os mercados globais de ações nem com os seus pares.

Carlos Osés Córdoba, responsável de Relações com os Investidores na Arcano Partners, recebeu o prémio do LSF Arcano Low Volatility Europe Income Fund ESG Selection.

Gerido por Alessandro Pellegrino, este fundo baseia o seu processo de investimento na seleção de emissões de dívida corporativa europeia que oferecem retornos recorrentes por cupão com a menor volatilidade possível. Adota uma abordagem bottom-up, minimizando ao máximo tanto o risco de crédito como o risco de duração. Para alcançar o seu objetivo de retorno recorrente e baixa volatilidade, o fundo sobrepondera ativos altamente defensivos, incluindo instrumentos de taxa variável, obrigações de curta duração e Senior Secured Bonds.

Teresa Nuvoloni Rivas, account associate na PIMCO, recebeu o prémio do PIMCO GIS Income Institutional.

A carteira é construída com dois blocos bem diferenciados: por um lado, emissões de alta qualidade, que ajudam a preservar capital; por outro, ativos que geram uma rentabilidade diferenciada. O fundo aproveita todos os recursos da PIMCO na sua gestão, através de um processo de investimento com dupla abordagem: top-down e bottom-up. A abordagem top-down reflete a visão macro da PIMCO, que é atualizada constantemente nos seus fóruns cíclicos e seculares, onde participam profissionais de topo, incluindo ex-dirigentes dos grandes bancos centrais. Dan Ivascyn, gestor principal da estratégia, juntamente com Alfred Murata e Josh Anderson, estão a posicionar a carteira para um cenário de yields elevadas, mas também de elevada incerteza. Isso inclui possíveis mudanças na política fiscal e monetária no primeiro ano da segunda administração de Trump.