O relatório relativo ao segundo trimestre de 2017, publicado pela Associação Portuguesa de Fundos de Investimento, Pensões e Património revela que as aplicações com maior preponderância no total das carteiras dos fundos de investimento imobiliário das entidades associadas da APFIPP são as construções acabadas arrendadas e as construções acabadas não arrendadas. As duas aplicações representam 58,61% e 15,83%, respetivamente, do total da carteira dos fundos de investimento imobiliário no final do segundo trimestre.
No entanto, no que diz respeito à evolução trimestral, as aplicações demonstram movimentos opostos. Enquanto que as construções acabadas arrendadas registaram um crescimento de 1,65% no período em questão, as construções acabadas não arrendadas registaram uma queda de 11,82%.
Os terrenos urbanizados, por sua vez, são a terceira aplicação que maior preponderância apresenta nas carteiras dos F.I.I, representando 12,47% do total. Em termos de variação trimestral, esta aplicação registou um aumento de 2,4%. No que diz respeito à liquidez, esta é a quarta aplicação mais preponderante, representando 9,85% do total dos fundos de investimento imobiliário e obteve um decréscimo de quase 1%. No entanto, esta última rubrica continua a evidenciar um aumento significativo no ano em termos absolutos, na ordem dos 18%.
Por outro lado, as aplicações que maior crescimento trimestral registaram foram os terrenos não urbanizados e os projetos de construção de reabilitação. No final de junho, os primeiros registaram um crescimento de 5,51% enquanto que os segundos obtiveram um aumento de 4,16%.
Fonte: APFIPP, 30 de junho de 2017