Dados divulgados no relatório TTR referentes à atividade de fusões e aquisições, private equity e venture capital em outubro apontam para a continuação de uma tendência que se verifica desde 2015.
Dados divulgados pela Transactional Track Record (TTR) referentes à atividade de fusões e aquisições, private equity e venture capital em outubro apontam para a continuação de uma tendência que se verifica desde 2015: o sector imobiliário é novamente o mais ativo no mercado português. Em outubro, foram sete as operações no segmento, que somadas às realizadas nos primeiros nove meses do ano, contabilizam 67 transações, o que configura um crescimento de 16% sobre os números de 2017. Porém, o ano também têm sido de alta nos números dos setores de Tecnologia, Financeiro e Seguros, e Turismo, Hotelaria, Restaurantes.
Na sua globalidade, o mercado de fusões e aquisições português registou 31 transações em outubro, um crescimento de 19% face ao mesmo mês do ano passado, para 685 milhões de euros, segundo o mais recente relatório.
O subsector Tecnologia e Internet também esteve na mira do investimento internacional. O número de aquisições estrangeiras no segmento, 23 no ano, assinalou crescimento de 64,3%.
O ano em private equity e venture capital
Desde janeiro, o TTR contabiliza 23 transacções de fundos de investimentos de private equity e venture capital estrangeiros adquirindo participações em empresas portuguesas, um crescimento de 64,3% em termos homólogos.
O valor referido foi fortemente influenciado pelo volume de operações de venture capital registadas no acumulado do ano. Nessa modalidade de investimentos, foram anunciadas 35 operações em 2018, o que representa um crescimento de 35%. Em volume financeiro esses números são ainda mais expressivos, alta de 510% para 457 milhões em investimentos.
Os alvos favorecidos pelos fundos de venture capital foram empresas dos segmentos de Tecnologia - 17 negócios no ano -, Internet - nove -, e Turismo, Hotéis e Restaurantes - cinco.
Assessoria financeira e jurídica
O Ranking TTR de assessores jurídicos de outubro de 2018 é liderado pela PLMJ, com 10,7 mil milhões de euros, seguido de Morais Leitão, Galvão Teles, Soares da Silva & Associados, com 10 mil milhões de euros, e com a SRS Advogados na terceira colocação, com 9,2 mil milhões de euros.
Na liderança do Ranking de assessores financeiros está o Millennium BCP, com 9,5 mil milhões, seguido pelo Bank of America e pelo Citigroup, empatados com 9,1 mil milhões de euros.