A proposta de lançamento de um fundo de co-investimento para a diáspora portuguesa foi apresentada no Congresso.
Na sessão de abertura de ontem do XIII Congresso Internacional de Capital de risco e Empreendedorismo, Francisco Banha, presidente da GESVENTURE (empresa de prestação de serviços de assessoria estratégica e financeira), referiu que apesar da insistência da falta de acesso das empresas e dos empreendedores portugueses a fontes de financiamento, as sociedades de capital de risco portuguesas terão disponíveis para financiar projetos mais de 350 milhões de euros.
“Dos cerca de 185 milhões de euros afetados aos 19 Fundos de Capital de Risco, apenas cerca de 28 milhões de euros tiveram utilização, para além de mais de 200 milhões de euros que se encontram disponíveis por sociedades de capital de risco, com maioria acionista por parte do Estado Português”, disse Francisco Banha.
Com uma proposta para o futuro neste sector, Francisco adiantou “o lançamento de um Fundo de Co-Investimento para a Diáspora Portuguesa, tendo como principal objetivo alavancar os Fundos que os empresários e gestores da Diáspora Portuguesa invistam em start-ups que tenham a sua origem em Portugal - como são o caso das start-ups que foram apoiadas por Business Angels nacionais, no âmbito do Fundo de Co-Investimento promovido pelo Programa Compete - contribuindo, dessa forma, para que as citadas start-ups beneficiem do seu “Smart Money” na entrada dos seus produtos e serviços nos atrativos mercados onde desenvolvem a sua atividade empresarial”.
O XIII Congresso internacional de Capital de risco e empreendedorismo é uma iniciativa promovida em parceria pela APCRI – Associação Portuguesae Capital de Risco e de Desenvolvimento e pela GESVENTURE.