A ASK tem desenvolvido a actividade numa forte interligação entre Portugal, Brasil e Angola. Um modelo ‘cross border’ que faz já parte da identidade desta boutique financeira independente, que tem vindo a ser reforçado, refere o CEO, Nuno Miranda.
‘Além fronteiras’ destacam-se nomeadamente as operações de M&A e assessoria financeira, assim como o contributo crescente destas geografias para os resultados consolidados do grupo ASK. A expectativa é que, este ano, já “ultrapassem os 50%”.
Como têm estado a evoluir este ano as quatro áreas de negócio da ASK?
O ano de 2012 tem sido de foco nas actividades ‘core’ da ASK. Cada equipa tem estado muito focada em alcançar os objectivos para este ano, definidos tendo em conta o actual enquadramento que se vive em Portugal. Mas temos concretizado operações de M&A e temos um bom ‘pipeline’ e temos fortalecido a componente ‘cross border’ com o Brasil e com Angola. Contudo, as operações estão mais difíceis de se concretizar e estão a demorar muito mais tempo.
Que áreas estão com maior crescimento no Brasil?
Este ano, todas. Muitas operações de optimização dos passivos bancários das empresas e muito bom ‘pipeline’ em M&A. Na área de gestão de recursos estão em crescimento os fundos sob gestão (FIDC’s). Deveremos lançar até final do ano um fundo de ‘private equity’.
E em Angola?
Em Angola estamos focados na prestação de serviços de assessoria financeira. E essa área tem crescido muito, essencialmente na assessoria de contratação de passivos bancários para as empresas.
Como tem contribuído para o desenvolvimento do negócio, a triangulação com desses países com Portugal?
Tem sido determinante para a afirmação da ASK. Aliás, essa triangulação, hoje faz parte do nosso posicionamento no mercado. Faz parte da nossa identidade.
Como está a correr a operação em Espanha e qual é aposta para aquele mercado?
Estamos a operar desde Lisboa com um apoio num escritório local ao nível logístico. Foram estabelecidas parcerias que têm sido muito importantes para a nossa actividade na área de ‘corporate finance’.
Quais as expectativas para a evolução das economias, nos mercados em que a ASK está presente?
No Brasil, a expectativa é que se continue a verificar algum abrandamento no crescimento da economia. Quanto a Angola acreditamos que, após a nomeação do novo Governo, será um período marcado por um forte crescimento da economia.
Que peso têm as operações internacionais nos resultados totais?
Para 2012, esperamos que ultrapasse os 50%.