Luís Paulo Costa traz ao Pavilhão Branco do Museu da Cidade os seus mais recentes trabalhos, realizados em 2013 e durante o corrente ano. A exposição apresenta vinte e cinco pinturas, que na verdade podem ser vinte e quatro mais uma, ou de uma forma mais rigorosa, doze pinturas mais doze pinturas e mais uma, em suma, um conjunto de obras que podem ser agrupadas de mais do que uma forma, dizendo sempre o mesmo de diferentes maneiras.
A pintura de João Paulo Costa continua a estabelecer uma relação profunda entre o discurso da pintura e o valor estatutário da origem e da recepção da imagem. São objetos e imagens pintados por cima como se quisessem acentuar ou reforçar uma ideia de presença, de afirmação sobre o seu próprio valor, convocando sem esforço na nossa perceção as categorias de visibilidade e invisibilidade. Ver, ver de novo, ver mais perto para podermos ver mais longe e voltarmos a ver mais perto. Ver, ver de novo, ver mais perto para podermos ver mais longe e voltarmos a ver mais perto. Ver, uma e outra vez.
A exposição pode ser vista até dia 29 de junho, no Pavilhão Branco do Museu da Cidade.