A regulação e a relação da CMVM com a gestão de ativos nacional

Carla Mae regulador CMVM

Carla Mãe, Diretora do Departamento de Supervisão Prudencial e Autorizações da CMVM, fala sobre o efeito da pandemia na gestão de ativos, abordando também temas como as novas competências de supervisão prudencial das SGOIC.

Num ano complicado também para a gestão de ativos, o regulador fala em primeira mão neste Insights Portugal sobre a forma como a pandemia poderá afetar a indústria, as novas competências de supervisão prudencial das SGOIC que a CMVM adquiriu, não esquecendo ainda o tema premente da sustentabilidade, que as gestoras de ativos terão de incorporar nos seus processos de investimento e nas suas próprias estruturas.

Ouça as palavras de Carla Mãe, Diretora do Departamento de Supervisão Prudencial e Autorizações da CMVM, no seguinte vídeo:

"É imprevisível qual será o impacto desta nova fase da pandemia que estamos a viver no final de 2020, pelo que será importante que as sociedades gestoras mantenham o foco na gestão dos principais riscos a que os fundos se encontram sujeitos."

"O facto de a supervisão estar concentrada num único supervisor, que agrega não só a supervisão prudencial, mas também a supervisão comportamental da própria entidade gestora e, com isso, a própria supervisão dos fundos que estão sob a sua gestão, traz claramente vantagens em matéria de supervisão e permite-nos ser mais tempestivos, ágeis e eficazes."

"Sabemos bem que esta mudança, [a implementação de critérios e reporte ESG], trará muitos desafios às sociedades gestoras, desde logo, para implementação dos requisitos regulatórios que estão a ser trabalhados em termos europeus. No entanto, é importante, desde já, que se comece a trabalhar na sua implementação, aspeto a que a CMVM está naturalmente bastante atenta e onde procurará adaptar também a sua supervisão."