“Os efeitos de longo prazo do ESG nas carteiras estão ser medidos”, comenta também João Pina Gomes. Para o profissional, que integra uma instituição que pretende estar na vanguarda da sustentabilidade e ESG em Portugal e Espanha, a transição energética e a sustentabilidade, em geral, são inescapáveis nos processos de construção e gestão de carteiras. Acredita que “a forma clássica de construir carteiras, faz absoluto sentido, com a fronteira eficiente e outras teorias financeiras, mas, cada vez mais, estamos a obter e continuaremos a obter evidências de que a sustentabilidade nas carteiras terá um impacto de longo prazo”, conta.
Para o profissional, há muitos subtemas que podem ser e são canalizados nas carteiras de investimentos. “Energias renováveis, eficiência energética, agricultura sustentável, gestão da água, transporte sustentável…. há muitos subtemas dentro do E de ESG que, acredito, terão um efeito positivo a médio e longo prazo nas carteiras, em termos de risco e retorno. E com o desenvolvimento da tecnologia, acredito que cada vez mais vamos nessa direção e o efeito desse conjunto de práticas nas carteiras globais aumentará", termina.
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