A análise fundamental, a base do T. Rowe Price Funds SICAV Global High Yield Bond Fund

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Créditos: Stephen Dawson (Unsplash)

A gestão ativa e global são duas das características que apresenta este fundo da T. Rowe Price, que procura gerar alpha, mas com um carácter defensivo, que lhes permite reduzir as perdas quando o mercado cai. A chave para o conseguir é a importância que atribuem à análise fundamental. “A análise fundamental é a parte mais importante do que fazemos: investimos num mercado de crédito, e a única forma de compreender o mercado é fazer os trabalhos de casa”, afirma Michael Della Vedova, gestor do fundo. E para o fazer, têm reuniões constantes com as equipas de gestão para analisar “se estão a cumprir os seus objetivos, e para descobrir se estão a criar eficiências, reduzindo custos, melhorando as margens e reduzindo a alavancagem do balanço”, explica o gestor.

Atualmente, onde veem as melhores oportunidades estão nas empresas operadoras de cabo que geram receitas recorrentes, daí a sua sobreponderação no sector. Não é o único. “Também estamos sobreponderados em empresas de serviços públicos, um sector mais defensivo dadas as avaliações relativamente apertadas na maioria dos segmentos do mercado high yield. E em certos segmentos, tais como companhias aéreas, jogos, lazer e entretenimento, que acreditamos que poderiam continuar a beneficiar de uma maior flexibilização das restrições relacionadas com a pandemia e mais despesas de consumo”, afirma o gestor.

Contudo, é evidente que o grande risco que a carteira enfrenta neste momento é um abrandamento económico causado pela variante delta da COVID-19, juntamente com uma inflação crescente. Contudo, não vê risco de crédito excessivo porque, segundo explica, “vemos uma melhoria das perspetivas de incumprimento a médio prazo, pelo que estamos menos preocupados com o risco de crédito”.