E fá-lo com sucesso, com uma subida de 1,78% do preço das ações. A entrada em mercado eleva o número de gestoras cotadas a nível global para 25. Seis são europeias e 18 americanas.
A DWS já é uma gestora cotada. A divisão de gestão de ativos do Deutsche Bank deu finalmente o salto para a bolsa alemã. E fê-lo com sucesso. A DWS estreou-se na sessão desta sexta-feira com uma subida de 1,78%, o que incrementou o valor das suas ações dos 32,50 euros do preço da OPV, para os 33,08 euros no fecho do primeiro dia na Bolsa de Frankfurt. Com uma capitalização de mercado que ronda os 6.500 milhões de euros, a entidade, que gere ativos de mais de 700.000 milhões de euros, dispersou no mercado 22,5% do capital da entidade, ficando o Deutsche Bank como acionista de referência e mantendo o controlo da entidade.
A dispersão em bolsa da DWS gerará 1.400 milhões de euros para o Deutsche Bank, um valor que, no entanto, ficou aquém do que o banco previa obter. Inicialmente, os planos do grupo eram para dispersar 25% do capital da gestora e receber 2.000 milhões de euros. O Deutsche Bank tinha fixado o preço da operação num intervalo entre os 30 e os 36 euros. O preço acabou por se situar num valor intermédio, nos 32,5 euros. Durante o processo de colocação a DWS ganhou dois importantes acionistas: a Nippon Life Insurance, que ficou com 5%, e a Tikehau Capital, que controla 4% do capital.
A entrada em bolsa eleva o número de gestoras cotadas a nível global para 25. Seis são europeias e 18 americanas. No caso das europeias, cinco (Aberdeen Standard Investments, Ashmore, Man, Henderson e Schroders) cotam no mercado em Londres, enquanto que uma (Partners Group), cota na Suíça. Como qualquer outra empresa cotada, o escrutínio por parte dos analistas é grande. O cenário económico atual, as tendências que se observam na indústria e o melhor e as valências de cada uma das entidades serão importantes na determinação do potencial de cada uma delas.