O investimento noutros fundos de investimento manteve-se estável, enquanto as maiores variações foram protagonizadas pela dívida pública e pelos depósitos bancários.
Foi numa recente intervenção do Presidente da ASF, José Figueiredo Almaça, na Comissão Parlamentar de Orçamento, Finanças e Modernização Administrativa, que foram referidos alguns dados sobre a evolução dos Fundos de Pensões em Portugal.
Segundo as informações disponíveis, os montantes geridos no final de 2015 cresceram 5% atingindo os 18 mil milhões de euros, o que compara com os 17,1 mil milhões de final de 2014. Em 2015, registaram-se também 906 milhões de euros de contribuições e 599 milhões de euros de benefícios pagos.

No que toca à composição das carteiras dos fundos de pensões, pode dizer-se que algumas das tendências já seriam de esperar. A componente da dívida pública das carteiras dos fundos de pensões, por exemplo, evidencia uma ligeira escalada na alocação, que se fica a dever aos resultados favoráveis do ativo no período em análise. Nas carteiras, o investimento cresceu dos 24% em final de 2013, para 27% em 2014, e 28% no final de 2015.
Também as obrigações privadas chegaram ao final de 2015% com uma ponderação nos portefólios superior há de dois anos atrás, compondo 18% do total das carteiras.
Fundos de investimento estáveis
Os fundos de investimento, por seu turno, mantiveram-se relativamente estáveis dentro da carteira, rondando nesse período de três anos 25% de peso dentro das carteiras.
Os depósitos bancários, no entanto, deixaram de estar tão presentes nas carteiras, chegando ao final de 2015 com uma preponderância de 4%.
