Num passo arrojado para o mercado português, a APFIPP apresentou recentemente um protótipo de uma plataforma inovadora na distribuição de fundos de investimento que se baseia na conhecida tecnologia Blockchain.
Durante a apresentação deste modelo, José Veiga Sarmento, presidente da APFIPP, explicou como se processa a negociação financeira na Era da Blockchain.
Cliente está no centro
No acesso dos clientes aos produtores, e tal como o presidente da Associação anunciou durante a apresentação, “ninguém é dono da rede”. Que quer isto dizer?
Se hoje em dia a oferta de um serviço financeiro é assegurada por um produtor/distribuidor com clientes cativos que estão na periferia, num futuro cujos primeiros sinais já são vistos agora, a tecnologia torna os clientes o centro da questão. Na sua órbita está uma oferta de produtos e serviços que é feita em competição aberta. O que interessa é o valor aparente de cada produto ou serviço.
Fonte: APFIPP
Dois grandes objetivos
Especificamente no projeto Blockchain APFIPP destacam-se dois objetivos económicos específicos. Para os operadores é esperado um aumento de vendas e diminuição de custos, enquanto para os clientes se supõe um alargamento das opções de escolha e preços melhores. Do lado da indústria, os players poderão assim esperar, potencialmente, uma redução de custos operacionais e de suporte, sendo aligeirado ainda o peso do reporte para supervisores e auditores. Com mais oferta, os clientes, por sua vez, poderão tomar decisões mais acertadas, beneficiando de preços mais competitivos por via da maior concorrência no mercado.
Funcionamento em rede
Fonte: APFIPP