Ações europeias: oportunidade? Ou oportunidade!

Ramón Carrasco, Jorge Silveira Botelho e Fátima Só. Créditos: Vítor Duarte
Ramón Carrasco, Jorge Silveira Botelho e Fátima Só. Créditos: Vítor Duarte

O mercado de ações europeu não tem sido dos mais pujantes da última década. O perfil de mercado menos exposto aos setores de maior crescimento fez com que os números nos mercados europeus tenham ficado bastante aquém do vigoroso mercado dos Estados Unidos. E no inverso de uma cereja no topo do bolo, eclode uma guerra na Europa, o que adiciona vários quilos de incerteza a uma receita de um bolo que já teimava em não crescer.

Contudo, para aquele investidor mais seletivo, as oportunidades não faltaram. A Europa é também casa de muitas e boas empresas multinacionais que dão cartas a nível internacional e não ficam aquém dos seus pares norte-americanos. A LVMH no segmento do luxo, o conglomerado de consumo Nestlé ou ASML nos semicondutores, são apenas alguns exemplos de empresas que providenciaram retornos muito interessantes a quem confiou o seu capital aos mercados europeus. 

E de olhos no futuro, como abordar o investimento nas ações europeias? Três profissionais da gestão de ativos destacam os setores e as abordagens que se deverão manter no top of mind quando este mercado está sob foco.