Fique a conhecer a análise de Bruno Pinhão, do ActivoBank, e Rui Castro Pacheco, do Banco Best, sobre os resgates dos investidores no mês de setembro.
Setembro ficou marcado por uma maior tranquilidade a nível internacional, com o dissipar da tensão ente os EUA e a Coreia do Norte. No caso da economia europeia, Bruno Pinhão, do ActivoBank, refere que a sua vitalidade foi “bem patente” durante o mês de setembro devido a acontecimentos como reeleição de Angela Merkel na Alemanha, a melhoria do rating português e a divulgação de indicadores chave em vários países, que “fizeram brilhar esta geografia”.
Segundo Bruno Pinhão, os resgates demostram que “os investidores foram unanimes em abdicar de exposição a fundos Globais. A falta de confiança dos investidores ficou ainda expressa em fundos com componente obrigacionista e no ouro, dado o amenizar da tensão politica entre EUA e Coreia do Norte”.
Já Rui Castro Pacheco, diretor adjunto do Banco Best, explica que foram registados “alguns resgates num fundo misto que tem apresentado um desempenho inferior a outros seus pares que temos na nossa oferta, o que nos aponta para alguma realocação apenas por troca de gestor e não por saída deste tipo de fundos”. Sublinha ainda alguns resgates registados em fundos de tesouraria motivados por necessidades de liquidez ou para realocação para investimentos com retornos potencialmente mais atrativos.