Reflexões sobre a vitória de Angela Merkel

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European People's Party, Flickr, Creative Commons

A Europa conheceu o desfecho da última incerteza eleitoral que tinha marcada na agenda para este ano: as eleições alemãs. E não houve surpresas. Tal como previam todas as sondagens, Angela Merkel ganhou as eleições e irá renovar o mandato pela quarta vez como líder da maior economia do Velho Continente. É uma vitória folgada da União Democrata-Cristã (CDU) com os seus parceiros da CSU da Baviera, mas com os piores resultados desde os anos 40 e sem a maioria absoluta necessária para deixar espaço de manobra à chanceler, o que obrigará a criar alianças. O jogo dos pactos pós-eleitorais parece deixar de fora os extremistas de direita da Alternativa para a Alemanha (AFD), que irrompe no Bundestag com 94 deputados e como terceira força política, o que significa que pela primeira vez desde o final da Segunda Guerra Mundial um partido de extrema direita entra no Parlamento alemão.

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