Obrigações são o activo mais representativo nas carteiras, ultrapassando, no total dos fundos abertos, 50%, segundo o relatório estatístico da APFIPP.
As aplicações dos fundos de pensões nacionais em fundos de investimento ascenderam, no final do mês de Setembro, a 3,23 mil milhões de euros, o que representa um crescimento de 2,6% face ao mês anterior e corresponde a um peso no total da carteira de fundos abertos e fechados (11,84 mil milhões de euros) de 27,3%.
De acordo com o último relatório estatístico trimestral da APFIPP, dentro da categoria e fundos de investimento, a maior percentagem está em imóveis (14,6% ou 1,72 mil milhões de euros), sendo as seguintes em fundos de acções (10,2% ou 1,2 mil milhões) e em fundos de obrigações (8,6% ou 1,02 mil milhões), considerando a totalidade de fundos de pensões abertos e fechados das associadas da APFIPP (não inclui a decomposição dos activos de duas sociedades gestoras).
Considerando apenas a categoria de fundos fechados, a aplicação em fundos de investimento ascendia, no final de Setembro, a 2,86 mil milhões de euros, o que representa 26,9% da carteira. A maior percentagem está em obrigações, 35,7% (cerca de 3,8 mil milhões de euros), e 11,1% (1,18 mil milhões) em acções, tendo sido esta a categoria onde o valor aplicado mais cresceu percentualmente face aos três meses anteriores (12,8%). O total da carteira dos fundos fechados totalizava 10,6 mil milhões de euros.
Na categoria de fundos abertos - que inclui PPA, PPR, PPE e PPR/E e outros fundos abertos - o montante aplicado em fundos de investimento é de 367 milhões de euros (a subir 9,1% face ao trimestre anterior), o que corresponde a um peso de 30,5% no total da carteira, que ascende a 1,2 mil milhões. A maior percentagem está investida em fundos de acções (17,9% ou 215,8 milhões de euros), seguindo-se fundos de obrigações (2,9% ou 34,5 milhões de euros) e outros fundos de investimento (2,7% ou 32,7 milhões de euros).
Quanto aos outros activos, as aplicações em obrigações totalizam 656,3 milhões de euros, representando 54,6% do total, e em acções a 30,9 milhões (2,6% da carteira).
Desagregando por tipo de fundos abertos, no caso dos PPA, a carteira era de 4,4 milhões de euros em Setembro, com os fundos de investimento a representarem apenas 0,1% do total (5.911 euros), mas com uma subida de 27,9% face ao trimestre anterior; e as acções a serem a quase totalidade - 93,4% - ascendendo a 4,15 milhões de euros.
A carteira dos PPR, PPE e PPR/E situava-se em 348 milhões de euros, estando 71,3 milhões aplicados em fundos de investimento (20,5%), em alta de 4,7% comparativamente a Junho, 4,3% em acções (14,8 milhões) e 64,7% em obrigações (225,2 milhões de euros). Nos outros fundos abertos, os cerca de 296 milhões de euros investidos em fundos representam 34,7% do total da carteira, que era de 850,8 milhões no final de Setembro; as obrigações correspondiam a metade (50,7% ou 431,1 milhões de euros) e as acções a apenas 1,4%, ou 11,9 milhões de euros, de acordo com o mesmo documento.
A estatística da APFIPP inclui 11 sociedades gestoras, a Pensõesgere, CGD Pensões, BPI Vida e Pensões, ESAF -FP, SGFP do Banco de Portugal, Futuro, Santander Pensões, Banif Açor Pensões, BBVA Fundos, Previsão e SGF.