A gestão individual de ativos, em 2019, está a acompanhar a boa forma da restante gestão de ativos nacional, e a competitividade aumenta entre alguns players, num universo que está já próximo dos 67 mil milhões de euros.
A olhos vistos a aproximar-se dos 67 mil milhões de euros de montante gerido, o segmento de gestão de patrimónios nacional parece estar a acompanhar o que se pode apelidar de uma boa fase de mercado para os agentes da gestão de ativos nacional como um todo. Os indicadores trimestrais da gestão de ativos divulgados pela CMVM mostram que os dados de crescimento são em toda a linha: 0,6% de avanço face a março, e 3,3% de incremento em comparação com um ano antes.
Fonte: CMVM, junho
Das mais de 30 entidades que compõem este universo, de realçar a corrida taco-a-taco que se faz entre quatro entidades. A Santander Asset Management, que no último ano viu os seus ativos sob gestão crescerem 32%, divide atenções com a GNB ao nível do património: a primeira fechou junho perto dos 5.830 milhões de euros de montante gerido, próximo dos 5.992 milhões de euros que a GNB arrecada.
Destaque também para a grande proximidade entre a Montepio Gestão de Activos e a Crédito Agrícola Gest, “separadas” por apenas 22,8 milhões de euros. A primeira fechou o trimestre a gerir 1.444 milhões de euros, enquanto a segunda está no patamar dos 1.466,9 milhões de euros. Em termos de quota de mercado, as duas entidades partilham já a mesma fatia: 2,2%.
Destaques em toda a linha
Ainda em matéria de crescimento, importa destacar o percurso feito pela Casa de Investimentos. As informações do regulador indicam um crescimento de 7% em termos trimestrais, enquanto no último ano esse incremento alcança os 12%. A gestora bracarense terminou junho acima dos 111 milhões de euros de montante gerido.
Também o caminho do Bankinter é importante de destacar. No último ano cresceu 14%, enquanto no último trimestre o avanço foi de 4,2% para os 65,4 milhões de euros de montante gerido.